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Notícias

 
 

FECOMBASE participa de assembléia e reunião com diretoria do SEC de Feira de Santana


O Sindicato dos Comerciários de Feira de Santana (SECOFS), já iniciou os trabalhos relativos a pauta salarial do próximo ano. A FECOMBASE representada pelo seu presidente Marcio Fatel, e com a presença do assessor jurídico Cesar Cabral, estiveram presentes na terça (13), na Assembléia para os trabalhadores de supermercados e também participaram de uma reunião da diretoria para definirem os tópicos da pauta salarial dos comerciários.

Na agenda de assembléias do SECOFS, além da realizada ontem (13), para os trabalhadores dos supermercados, também está prevista uma para hoje (14), para os trabalhadores no comércio e uma no dia 19 deste mês, para aprovação das taxas assistenciais.


De forma exemplar, o SECOFS, presidida pelo companheiro Antônio Cedraz, vem fazendo também uma campanha de conscientização em relação a importância de filiação aos sindicatos junto a categoria comerciária, mostrando os possíveis prejuízos aos trabalhadores que não se associarem. “É extremamente prioritário que todos os companheiros sindicalistas, não só comerciários, como de todas as categorias, invistam nessas campanhas a fim de não só manterem o número de associados, quanto aumentarem o fluxo dessa associação, pra isso, teremos que dar como contra partida a esses trabalhadores cada vez mais o nosso suor, gerando assim mais confiança pra nossa categoria”, declara Marcio Fatel.

 

Comissão de advogados se reúnem na FECOMBASE para discutir documento jurídico de contraponto à reforma trabalhista


Foi realizado hoje (14) na sede da FECOMBASE, uma reunião entre o presidente Marcio Fatel e a comissão de advogados formada por Crecêncio Santana Filho (FECOMBASE, César Cabral (FECOMBASE) e Gabriel Bittencourt (Força Sindical). O objetivo dessa comissão é a elaboração documental jurídica com referência às deliberações ocorridas no III Seminário Jurídico da FECOMBASE, que teve como tema “Os Novos Aspectos da Legislação Trabalhista – Análise e Posicionamento”, ocorrido em 26 de agosto, em Salvador.

O evento que contou com a maioria dos profissionais do setor jurídico dos sindicatos dos comerciários de diversas cidades da Bahia, teve o objetivo de analisar ponto a ponto os absurdos tópicos da nova legislação trabalhista, e produzir um relatório com fundamentações jurídicas que embasem a discordância nos pontos identificados como mais graves, e que ameaçam o direito do trabalhador e manutenção dos sindicatos. Segundo o advogado Cesar Cabral, o documento estará pronto até o dia 4 de outubro, e será apreciado durante o encontro jurídico no Seminário Nacional da CNTC, que debaterá a Reforma Trabalhista.


Expectativa de contratação no Brasil é positiva para 4º tri de 2017, diz pesquisa


A expectativa de contratação de profissionais no quarto trimestre de 2017 no Brasil segue positiva, segundo pesquisa de emprego do ManpowerGroup. De outubro a dezembro de 2017, a intenção de recrutamento no país será de 1%, mesmo índice do trimestre anterior.

Segundo o levantamento, o resultado representa um crescimento de 8 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior. No país, 12% dos empregadores esperam aumentar o quadro de profissionais nos próximos três meses e 69% não preveem mudança em sua força de trabalho atual.

“O resultado da pesquisa reflete uma estabilidade na situação de empregabilidade no Brasil e um notável crescimento quando comparado com o levantamento do ano passado. Estes são os melhores indicadores desde o segundo trimestre de 2015. A boa notícia foi o início da recuperação do setor de construção, que, apesar de ainda estar negativo, com -6%, foi o que mais se fortaleceu no trimestre com crescimento de 10 pontos percentuais”, analisa Nilson Pereira, CEO do ManpowerGroup no Brasil.

Foram entrevistados 850 empregadores no Brasil, além de 59.049 profissionais em 43 países.

Por setor

Seis de oito setores da indústria têm expectativa de crescimento na contratação no quatro trimestre de 2017. Comércio atacadista & varejista é a área mais otimista, com previsão de crescimento de 11%, indicador mais otimista dos últimos três anos.

Os empregadores do setor de transportes & serviços relataram os piores indicadores, com -7%. O resultado representa um aumento de dois pontos percentuais quando comparado com o trimestre anterior e crescimento de três pontos percentuais em comparação ao mesmo período do ano passado.

“A crise econômica fez com que a maioria das empresas repensasse suas estratégias de RH e já estamos percebendo sinais que os profissionais que estavam sem emprego estão retornando ao mercado de trabalho gradualmente. Além disso, os grandes volumes de contratação não ocorrerão em curto prazo, pois as empresas utilizarão inicialmente sua capacidade ociosa atual”, comenta Pereira.

Por região

Os empregadores da cidade de São Paulo reportaram o melhor indicador (5%), um crescimento de 5 pontos percentuais comparando com o trimestre anterior e 16 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano passado.

Os piores indicadores foram relatados no estado do Rio de Janeiro, com 0%, crescimento de 1 ponto percentual em relação ao levantamento anterior e dez pontos percentuais comparando com o mesmo período do ano passado.

No mundo

Empregadores de 42 dos 43 países têm intenção positiva para o crescimento da folha de trabalho nos próximos três meses.

Somente os empregadores da Suíça preveem um ritmo de contratação de 0% para o trimestre. Como resultado, pela primeira vez desde o segundo trimestre de 2008, resultante da recessão global, não há nenhum país com indicador negativo.

Os indicadores mais otimistas foram no Japão, Taiwan, Costa Rica, Índia e Hungria. Os planos de contratação mais fracos foram reportados na Suíça, Brasil e República Tcheca.

Fonte: G1

 

Trabalhadores nascidos em setembro podem receber o abono do PIS-Pasep


O Ministério do Trabalho libera a partir de hoje (14) o pagamento do abono salarial do PIS/Pasep, ano-base 2016, para os trabalhadores nascidos no mês de setembro. O benefício ficará disponível para saque nos bancos até 30 de junho de 2018.

A partir desta data, os servidores públicos com inscrição de final 2 já poderão retirar o benefício no Banco do Brasil e os trabalhadores da iniciativa privada poderão sacar em qualquer agência da Caixa ou casas lotéricas de todo o país.

Quem trabalhou formalmente por pelo menos um mês no ano passado, com remuneração média de até dois salários mínimo, tem direito ao benefício. O valor vai depender de quanto tempo a pessoa trabalhou em 2016.

Quem esteve empregado formalmente durante todo o ano vai receber R$ 937, o valor do salário mínimo. Quem trabalhou apenas um mês, receberá um doze avos dessa quantia, e assim sucessivamente. O site da Caixa Econômica Federal disponibiliza a tabela de exemplos, com base no salário mínimo.

O Ministério do Trabalho identificou 24,34 milhões de brasileiros com direito ao PIS/Pasep, ano-base 2016. O calendário de pagamentos foi aberto em julho deste ano. Até o final de agosto, 3,6 milhões de trabalhadores tinham sacado o benefício, o que corresponde a 14.85% do total. O último lote do abono será liberado em março de 2018.

Veja a tabela: http://www.cntc.org.br/?noticias=trabalhadores-nascidos-em-setembro-podem-receber-o-abono-do-pis-pasep

Fonte: Agência Brasil

 

Supressão de comissão fixa ajustada na admissão é considerada redução salarial

A Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho rejeitou agravo de instrumento da Wurth do Brasil Peças de Fixação Ltda. contra decisão que determinou o pagamento de diferenças salariais a um vendedor pela supressão de uma comissão fixa de R$ 10 mil pactuada no ato de admissão. A empresa alegava que a comissão era uma garantia por prazo determinado, mas a alegação não convenceu a Terceira Turma a mudar o entendimento de que houve, no caso, redução salarial. Veja Mais

Fonte: Relações Institucionais da CNTC


Setor de serviços cai em julho, após três meses de crescimento


Após três meses consecutivos de crescimento, o setor de serviços recuou 0,8% em julho, frente ao mês anterior, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) divulgada na manhã desta quarta-feira pelo IBGE. Em junho, o volume de vendas havia tido uma alta de 1,3%, e de 0,3% em maio.

Em relação ao mesmo mês do ano passado, o setor também teve queda, de 3,2%, depois de recuar 3% em junho e 1,9% em maio. Ao todo, a taxa acumulada em 2017 está 4% negativa e, nos últimos 12 meses, o setor acumula queda de 4,6%.

Em comparação com junho, o segmento de serviços prestados às famílias foi o único a crescer, com alta de 0,9%. Os demais recuaram. A queda foi puxada principalmente pelo setor de outros serviços, que recuou 2,8%; serviços profissionais, administrativos e complementares, com -2%; transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio, com -0,9%; e pela rettração de 0,8% dos serviços de informação e comunicação.

A receita nominal em julho, na série com ajuste sazonal, ficou praticamente estável (-0,1%).

Na comparação com julho de 2016 (série sem ajuste sazonal), a variação foi de 1,9%. A taxa acumulada no ano ficou em 1,7% e a dos 12 meses, em 0,7%.

Fonte: O Globo


Governo publica procedimentos para saques de PIS-Pasep por idosos

O Conselho Diretor do Fundo PIS-Pasep, vinculado ao Tesouro Nacional, publicou no Diário Oficial da União (DOU) procedimentos para liberar o saque das cotas dos dois programas para homens com idade a partir de 65 anos e mulheres a partir de 62 anos, conforme determina a Medida Provisória 797/2017, editada em agosto pelo presidente da República, Michel Temer.

De acordo com a resolução, os beneficiários que cumprirem os requisitos da MP receberão os recursos automaticamente em suas contas ou canais de atendimento da Caixa, no caso de PIS, e do Banco do Brasil, no caso de Pasep. Se os dados cadastrais do cotista não possibilitarem o crédito imediato, ele poderá solicitar o saque nas agências desses bancos e o pagamento será feito em até cinco dias úteis.

As retiradas começam em outubro e terminam até março de 2018. No próximo dia 5 de outubro, o BNDES terá de transferir o valor de R$ 5,796 bilhões à Caixa e o de R$ 1,404 bilhão ao Banco do Brasil, para cumprir os repasses.

A determinação consta de outra resolução do conselho também publicada no DOU. O documento ainda diz que, “por sua vez, a Caixa Econômica Federal contribuirá com R$ 176 milhões e o Banco do Brasil com R$ 406 milhões, por meio de transferência, também em 05.10.2017, às respectivas contas de recursos retidos para pagamento de cotistas”.

Com isso, o valor direcionado aos saques, pelo menos em um primeiro momento, ficará em torno de R$ 7,7 bilhões, abaixo dos R$ 16 bilhões estimados pelo governo federal ao anunciar a medida no mês passado.

Segundo a resolução, as transferências mensais para 2017/2018 seguirão dentro desse montante “até que seja feita uma avaliação dos impactos da referida medida provisória nos saques de cotistas”. Na ocasião, o governo também estimou em 8 milhões o número de pessoas a serem beneficiadas com a iniciativa.

Fonte: Correio Braziliense

 

Empresários e sindicatos apontam diálogo como caminho para o desenvolvimento

Após reunião com o presidente Michel Temer e ministros, representantes defendem união entre os setores como forma de consolidar o crescimento e a geração de empregos

Empresários e sindicatos apontam diálogo como caminho para o desenvolvimentoCrédito: André Oliveira

Após se reunirem com o presidente da República, Michel Temer, e demais integrantes do governo federal, representantes do setor produtivo e líderes de centrais sindicais destacaram a importância do diálogo como forma de encontrar soluções para a retomada da economia e a geração de empregos.

Secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Gonçalves classificou como “fundamental” construir o diálogo entre governo, representantes dos trabalhadores e líderes do setor produtivo. Na visão dele, a unidade entre os setores vai permitir o desenvolvimento do País.

“Eu creio que é fundamental o que nós vimos hoje... no sentido de preservar o desenvolvimento de nosso País”, disse ele, em entrevista ao Portal Planalto. “Essa continuidade do debate e o atendimento das reivindicações será fundamental para a gente fazer nosso País crescer”, apontou.

Na reunião desta terça-feira (12), ele defendeu ainda a retomada de obras em infraestrutura como importante fator para incentivar a geração de empregos. “A infraestrutura é a área da construção civil, é a área que mais gera emprego em qualquer cadeia produtiva”, avaliou.

União e diálogo

Na mesma linha, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Paulo Skaf, também defendeu a ampliação do debate entre os diferentes setores para retomar o crescimento e, principalmente, combater o desemprego.

“Todos unidos, entidades nacionais, junto com as centrais sindicais, elaborando uma pauta comum com o grande objetivo da recuperação do emprego”, destacou Skaf, que comanda uma das principais entidades do setor industrial brasileiro.

Para ele, será possível tomar medidas concretas por meio do diálogo para gerar mais crescimento e empregos no País. “Nada mais feliz do que tomar medidas concretas para combater esse desemprego”, ressaltou.

 

Uni Global promove seminário para debater O Futuro do Mundo do Trabalho

Ricardo Patah, presidente nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT) participou, na manhã desta quinta-feira (13), em São Paulo, da abertura do segundo dia do seminário O Futuro do Mundo do Trabalho.

O evento, promovido pela Global Union (UNI) reúne representantes de diversos países da Europa, América do Norte e do Sul para debater o mercado de trabalho a partir do avanço tecnológico, da era da digitalização e da inteligência artificial. “A inteligência artificial é uma realidade e que está tirando o emprego de muitas pessoas, diante disso encontros como esse são fundamentais, pois desenvolvem tarefas para apontar caminhos”, explicou Patah.

O líder ugetista ressaltou que atualmente no Brasil, grandes redes de supermercados estão tentando implantar auto-caixas, em que não necessitam da mão de obra humana. “Nós do Sindicato dos Comerciários estamos buscando um a sanção deu um decreto de lei que impede a implantação desses auto-caixas pois a isso causará milhares de desempregos”, disse Ricardo.

Patah lembrou da luta dos sindicatos de frentistas e da UGT para impedir que a automação das bombas de combustível fossem implementadas no Brasil, o que fatalmente causaria desemprego. Diante de um quadro em que milhares de postos de trabalho estão sendo extintos, poucos estão sendo criados e cada vez mais a tecnologia está substituindo a mão de obra humana, os participantes do encontro estão debatendo formas de enfrentar esse enorme desafio.

 

Rede de hipermercados vai indenizar empregado acusado de furtar boné


A rede de hipermercados Carrefour Comércio e Indústria Ltda. foi condenada a pagar R$ 15 mil de indenização por danos morais por ter dispensado por justa causa um açougueiro em razão de acusação de furto de um boné. A empresa entrou com recurso no Tribunal Superior do Trabalho para reduzir o valor fixado, mas a quantia aplicada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (MG) foi considerada adequada ao caso pelos julgadores.

Boné

O açougueiro trabalhou por quase dois anos em umas das lojas do Carrefour em Uberlândia (MG). Segundo seu relato, em 9 de setembro de 2009 três fiscais o abordaram no estacionamento com a suspeita de que ele teria pegado um boné sem tê-lo registrado. Levado ao interior da loja para dar explicações, o trabalhador acabou sendo conduzido à delegacia para apuração do caso. No dia seguinte, o Carrefour o demitiu por justa causa, pena afastada pelo juízo de primeiro grau diante da fragilidade das provas apresentadas pela empresa.

No recurso para o TST, o Carrefour alegou que não houve comprovação de dano causado ao empregado pelo acontecido, e que o valor fixado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (MG) “não se se pautou pelo princípio da razoabilidade”.

O ministro Caputo Bastos, relator do processo, disse que, segundo o Regional, ficou comprovado que a empresa atribuiu ao empregado conduta tipificada como crime de furto sem que houvesse prova robusta nesse sentido, “além de ter sofrido abordagem policial em local público, com condução à delegacia de polícia”. Em seu voto, o relator afirma que, de modo objetivo, não se pode quantificar o dano sofrido pelo trabalhador, mas que a quantia arbitrada se mostra adequada para compensar o ato ilícito praticado pela empregadora.

A decisão foi unânime.

(Ricardo Reis/CF)

Processo: RR-1811-85.2011.5.03.0103

 

Shopping paulista é proibido de cobrar estacionamento de empregados dos lojistas

O Condomínio Pro Indiviso Polo Indaiatuba (Polo Shopping Indaiatuba), localizado às margens da rodovia Santos Dumont, em São Paulo, não pode cobrar dos empregados dos lojistas nenhum valor pelo estacionamento de carros e motocicletas e deverá restituir os valores cobrados anteriormente. A proibição, imposta pelo Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região (Campinas /SP), foi mantida pela Terceira Turma do Tribunal Superior do Trabalho, que rejeitou recurso do condomínio.

Segundo o Sindicato dos Empregados no Comércio de Itu e Região, que ajuizou a ação civil pública contra a medida, a cobrança teve início em 2011 e era feita mensalmente de forma antecipada, no valor de R$ 80. Antes de ir à Justiça, o sindicato tentou que o shopping isentasse os comerciários do pagamento, mas sem êxito. Após constatar o problema, o Ministério Público do Trabalho instaurou inquérito e, em resposta, os representantes legais do shopping afirmaram que não havia “suporte jurídico” à pretensão do sindicato profissional.

Na ação, o sindicato pediu a suspensão imediata da cobrança, alegando que ela viola princípios, regras e valores constitucionais, pois equivale a 10% do salário bruto dos empregados das lojas. Ressaltou, entre outros argumentos, a necessidade dos trabalhadores de usarem seus veículos devido à insuficiência de transporte público, agravada pela localização do shopping e pelo horário de trabalho até 22h, todos os dias.

O TRT, ao acolher o pedido e deferir antecipação de tutela para cumprimento imediato da decisão, destacou que a cobrança resulta em redução salarial, o que contraria o artigo 468 da CLT. A decisão assinalou que, embora o ordenamento jurídico brasileiro preveja a livre iniciativa, “não é possível chancelar que a empresa obtenha lucro através de pessoas que somente estacionam os seus veículos em razão do contrato de trabalho”.

TST

No recurso ao TST, o centro comercial alegou que não ficou comprovada redução salarial nem sua interferência na relação de emprego entre os lojistas e seus empregados, e questionou a concessão da tutela provisória, sob o argumento de que não foram preenchidos os requisitos legais.

Para o ministro Alberto Bresciani, relator do recurso, não há dúvida de que o shopping auferia parte do faturamento das lojas, lucrando diretamente com o trabalho dos empregados. Concluiu, assim, que foi imposta alteração abusiva em prejuízo direto dos empregados das lojas, violando o princípio da boa-fé objetiva.

Bresciani observou que, segundo o Regional, houve alteração de condições, levando à conclusão de que o estacionamento anteriormente era gratuito. “Não houve repactuação das condições com os lojistas, que têm vínculo formal. Ao contrário, o shopping preferiu auferir lucro por via indireta, menos burocrática. O vínculo com os lojistas, entretanto, abrange o dos funcionários, uma vez que servem ao lucro e à atividade-fim do réu”, frisou.

Com relação à tutela de urgência, o relator entendeu que há risco de dano irreparável ao padrão de subsistência dos trabalhadores. “Diante disso, não há ofensa direta aos preceitos de lei e da Constituição indicados pelo condomínio”, concluiu.

A decisão de não conhecer do recurso de revista foi por maioria de votos. Ficou vencido o ministro Alexandre Agra Belmonte.

(Lourdes Tavares/CF)

Processo: RR-2222-76.2011.5.15.0077


TRT da Bahia terá quatro leilões e quase mil audiências na 7ª Semana da Execução

Um total de quatro leilões e 966 audiências conciliatórias serão realizadas pelo Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT5-BA) durante a 7ª Semana Nacional da Execução Trabalhista, mutirão de conciliação que começa na próxima segunda-feira (18) e vai até a sexta-feira (22) em todo o Brasil. O número representa o total de inscrições que a Justiça do Trabalho da Bahia recebeu através do e-mailsemanadeexecucao@trt5.jus.br. Os trabalhos serão realizados nas 88 varas trabalhistas em todo o Estado, na Coordenadoria de Execução e Expropriação, no Núcleo de Hastas Públicas e no Juízo de Conciliação de 2ª Instância (JC2).

De acordo com a Coordenadoria de Estatística e Pesquisa do TRT5, foram 816 audiências designadas no 1º grau, sendo 185 pelas varas da capital, 349 pelas varas do interior e 282 pela Coordenadoria de Execução. Já no JC2 serão realizadas 150 audiências e, assim como na Semana Nacional de Conciliação Trabalhista, a unidade vai contar com a atuação de servidores como mediadores. Haverá também três leilões judiciais extraordinários (dias 18, 19 e 20/9) pela Nordeste Leilões, em Salvador, além do leilão que já estava previsto correspondente ao polo regional de Feira de Santana (dia 20/9), cujo edital (com 318 lotes) já está aberto para lances pelo site da RJ Leilões (detalhes abaixo).

Promovida pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), a sétima edição da Semana Nacional da Execução Trabalhista tem como slogan "Pago. Todo processo precisa de um ponto final". O objetivo é promover o diálogo entre pessoas físicas e jurídicas interessadas em realizar acordos em processos e reforçar a implementação de medidas concretas e coordenadas para conferir maior efetividade à quitação de processos. Como ocorre anualmente, o foco para tentativa de conciliação será ações que já se encontram em fase de execução, liquidadas e não pagas.

Os leilões extraordinários serão coordenados pela Nordeste Leilões

QUATRO LEILÕES - Imóveis, automóveis, fazendas e equipamentos são exemplos de bens que poderão ser adquiridos nos leilões que o TRT5-BA realizará durante a Semana da Execução. Dos três extraordinários marcados para acontecer em Salvador dos dias 18 a 20/9, apenas o primeiro (com 117 lotes), já está aberto para lances virtuais pelo site da Nordeste Leilões. Como destaque, caminhões e diversos ônibus pertencentes à Viação Senhor do Bonfim estão entre as opções de arrematação, que inclui também automóveis, móveis de escritório e equipamentos industriais. Os leilões dos dias 19 e 20 em Salvador ainda estão em fase loteamento.

Já o pregão referente ao polo regional de Feira de Santana acontecerá no dia 20/9 pela RJ Leilões, a partir das 8h30, no Teatro da Câmara dos Diretores Lojistas (CDL), localizado na Av. Monsenhor Galvão nº 173, Centro. Dentre os bens disponíveis destaca-se uma área de terra (lote 82) que mede 121.500m², localizada no distrito Governador João Durval Carneiro, em Feira de Santana, avaliada em R$8.505.000, com lance inicial a partir de R$4.252.500.

Outro imóvel disponível é referente a uma casa (lote 306) medindo 70m² com duas salas, três quartos, cozinha e sanitário, situada na Rua Marechal Floriano, avaliada em R$259.952 e recebendo lance inicial a partir de R$129.976. Outro destaque é um veículo BMW X1 Sdrive20i VL91 (lote 284), ano/modelo 2014, na cor preta, avaliado em R$115 mil, mas com lance inicial a partir de R$ 34.500.

NÚMEROS - Apenas em 2017, a participação do TRT da Bahia em eventos de conciliação já resultou no pagamento de mais de 38 milhões em dívidas trabalhistas. Para se ter uma ideia, nas duas semanas de conciliação promovidas até agora, foram 3.309 pessoas atendidas, 1.256 audiências realizadas, 940 acordos homologados e R$38.028.049,88 arrecadados. "São números expressivos que evidenciam a efetividade do Regional baiano na resolução das demandas da forma mais rápida, que é a conciliação"', avalia a presidente do Regional, desembargadora Maria Adna Aguiar.

Mesmo com o término das inscrições para esta edição do evento, trabalhadores ou empresas com processos trabalhistas em trâmite na Justiça do Trabalho da Bahia podem solicitar agendamento de audiência de conciliação em qualquer momento ou fase processual (mais informações neste link). A realização do acordo possibilita o pagamento da dívida reconhecida pela decisão judicial, solucionando em definitivo a questão.

Secom TRT5-BA (Lázaro Britto e Caíque Carvalho) – 13/9/2017


Economia brasileira cresce 0,41% em julho, mostra BC

BRASÍLIA - A recuperação da atividade econômica continuou na abertura do terceiro trimestre e de forma mais acentuada que a esperada. O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) mostrou alta de 0,41% em julho, após elevação de 0,55% em junho (dado revisado de elevação de 0,5%), na série com ajuste.

A variação ficou no teto das estimativas coletadas pelo Valor Data, que iam de queda de 0,2% a expansão de 0,41%. Já a média dos prognósticos feitos pelas 16 instituições financeiras sugeria breve alta de 0,09%.

No ano, o IBC-Br passou para o terreno positivo, com pequena alta de 0,14% e elevação de 0,31% na série com ajuste. Nos 12 meses encerrados em julho, há ainda retração, de 1,44% na série sem ajuste e de 1,37% no dado ajustado.

Devido às revisões constantes do indicador, o IBC-Br medido em 12 meses é mais estável do que a medição mensal, assim como o próprio Produto Interno Bruto (PIB). Em comparação com julho de 2016, o índice tem alta de 1,41% na série sem ajuste e aumento de 1,48% com ajuste.

Com a revisão da série, o crescimento no segundo trimestre, em relação aos três meses anteriores, saiu de 0,25% para 0,39%. Os dados seguem condizente com a avaliação do próprio BC de que a economia já se estabilizou depois de dois anos de contração e inicia um processo de retomada gradual.

Em entrevista ao Valor, o presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, afirmou que a retomada que está sendo puxada pelo consumo das famílias é sustentável e que esse movimento deve ser complementado pelos investimentos trazidos pelas áreas de infraestrutura e pelo programa de privatizações.

O comportamento do indicador no mês de julho foi influenciado pela alta de 0,8% da produção industrial, estabilidade do varejo e queda de 0,8% do volume de serviços.

Para 2017, o mercado trabalha com um crescimento de 0,6% do Produto Interno Bruto (PIB), o BC estima alta de 0,5%, mesmo percentual do Ministério da Fazenda. Na próxima semana, o BC revisa sua previsão para o PIB.

Na média móvel trimestral, indicador utilizado para captar tendência, o IBC-Br, sem ajuste, sobe 1,21%, após queda de 1,69% em junho. Com ajuste, há alta de 0,23% em julho, após avanço de 0,15% e junho.

Embora seja anunciado como "PIB do BC", o IBC-Br tem metodologia de cálculo distinta das contas nacionais calculadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador do BC leva em conta a trajetória das variáveis consideradas como bons indicadores para o desempenho dos setores da economia (agropecuária, indústria e serviços). A estimativa do IBC-Br incorpora a produção estimada para os três setores acrescida dos impostos sobre produtos. O PIB calculado pelo IBGE, por sua vez, é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país durante certo período.

 

Confiança do consumidor do Brasil sobe para o maior nível desde fevereiro, mostra Thomson Reuters/Ipsos

SÃO PAULO - A confiança do consumidor do Brasil avançou em setembro para o maior patamar desde fevereiro, apontou o indicador da Thomson Reuters/Ipsos divulgado nesta quarta-feira.

O Índice Primário de Sentimento do Consumidor (PCSI, na sigla em inglês) subiu 2,2 pontos ante agosto e atingiu 40,4 pontos neste mês. Em fevereiro, o índice estava em 40,8 pontos.

Na leitura de setembro, houve melhora em dois subíndices analisados pelo levantamento. O quesito investimentos passou a 42,3 pontos em setembro ante 37 em agosto.

Houve avanço também no subíndice que avalia as condições atuais da economia, para 32,3 pontos, de 27,3 na pesquisa de agosto.

Já os subíndices que avaliam as expectativas e o mercado de trabalho recuaram em setembro.

No quesito expectativas, houve queda de 1,6 ponto em setembro, para 60,7 pontos, e no de mercado de trabalho ligeiro recuo de 0,2 ponto, para 30,5 pontos.

Em agosto, a confiança do consumidor apurada pela Fundação Getulio Vargas (FGV) recuou pelo terceiro mês seguido, em um ambiente ainda de incertezas sobre evolução da economia.

(Por Luiz Guilherme Gerbelli)

Reuters

 

BRMalls lança programa de aceleração para empresas varejistas

SÃO PAULO - A administradora de shoppings BRMalls lançou um programa de aceleração em parceria com a organização de apoio ao empreendedorismo Endeavor. O objetivo deste processo será selecionar 15 empresas varejistas que tenham condições, ou projeções, para atuarem em shoppings centers.

Com duração de sete meses, cada negócio selecionado contará com um conector da BRMalls, trabalhando mais com o suporte técnico, e um mentor da Endeavor, que será o responsável em orientar a empresa em seus desafios.

Além do acompanhamento individual desses especalistas, haverá também mentorias coletivas, modelos de gestão, acesso a capital, entre outras categorias. Não haverá aporte financeiro.

As inscrições seguem até o dia 20 de outubro.

Drogarias lucram R$ 1 bi em 2016

- As 26 maiores redes de drogarias do Brasil registraram no ano passado lucro líquido de R$ 1,08 bilhão, descontada a provisão do imposto de renda, segundo informou ontem a Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma). O valor corresponde a uma margem de 2,76% sobre as vendas brutas.

Em 2015, a mesma margem tinha sido de 0,79%. "O reajuste de medicamentos acima da inflação, fixado em até 12,5% em 2016, ajudou nos resultados. As empresas conseguiram recuperar parte de sua margem de lucro perdida nos últimos anos", explicou o presidente da Abrafarma, Sergio Mena Barreto.Os índices são os maiores já registrados desde 2000.

As despesas operacionais foram menores no ano passado e representaram 25,98% do faturamento bruto, contra 26,14% de 2015, o que também contribuiu./Agências

 

Abras vê vendas em volume perto da estabilidade em 2017


ATIBAIA - As vendas dos supermercados medidas pela quantidade de produtos comercializados devem ficar perto da estabilidade em 2017 na comparação com o ano anterior, na avaliação do presidente da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), João Sanzovo Neto. Durante evento promovido pela entidade em Atibaia, em São Paulo, Sanzovo Neto avaliou ainda que o crescimento da receita bruta tem sido limitado pela deflação de alimentos.

A Abras revisou em julho sua previsão de crescimento de receita bruta do setor de supermercados para 1,5% ante uma projeção anterior de 1,3%. A variação considerada está em termos reais. "Pode ser que não se atinja esse 1,5% de alta por conta do forte impacto da deflação nas receitas do setor", comentou.

Dados da Abras e da GfK indicam que tem caído os preços dos itens mais consumidos. De acordo com Março Aurélio Lima, diretor executivo da GfK, o preço da cesta de produtos analisada pela companhia chega a registrar uma queda de 7% em agosto de 2017 na comparação com o mesmo mês de 2016.

O recuo de preços é o maior já observado nessa cesta de produtos pela GfK desde 2001. A queda de preço é ainda mais alta em itens básicos de consumo. Somados, os preços de carne de corte traseiro, feijão, arroz e batata tiveram um recuo de 18% nos últimos doze meses encerrados em agosto, também o maior recuo desde 2001 para estes itens.

A queda de preços de alimentos foi afetada sobretudo pela safra de grãos. Pela frente, no entanto, Lima acredita numa alta de preços de alguns itens como leite e óleo de soja. "Há produtores com uma rentabilidade muito baixa, portanto a tendência é que os preços subam", diz. Apesar desse efeito, o dado acumulado do ano ainda deve ser de retração de preços, disse.

 

Serviços deve encolher 3,6% no ano

Queda de 0,8% no volume de negócios no segmento mostra que, ao contrário do comércio e da indústria, empresários ainda não viram 'luz no fim do túnel'

São Paulo - Após três altas consecutivas o setor se serviços voltou a recuar julho, ante a junho. O resultado, que mostra a persistência da crise no setor, corrobora para a projeção de que o segmento encolha 3,6% ao longo deste ano.

No sexto mês do ano, o faturamento do setor de serviços recuou 0,8% em relação ao mês anterior, segundo dados da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE). Segundo o levantamento, o consumo de serviços por parte das famílias foi o único o destaque positivo de julho, com alta mensal de 0,9%, o que impediu queda mais acentuada no setor como um todo. "Embora o avanço do consumo por parte das famílias propiciado pelas quedas da inflação e dos juros seja favorável no curto prazo, o nível de confiança do setor ainda não permitiu a materialização dos investimentos", afirmou o chefe da Divisão Econômica da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), Fabio Bentes.

Por setor

Os números apontam ainda que queda mensal foi puxada em grande parte pelo fraco desempenho dos serviços técnicos administrativos e complementares (-2,0%) e, em especial, aos serviços técnico-profissionais (-2,2%), como engenharia, contabilidade, jurídicos, dentre outros. "Mesmo diante do recuo nos preços nessa atividade (-0,8% em julho), a queda na geração de receita evidencia a contínua carência de investimentos na economia brasileira já denotada pelos últimos dados provenientes das contas nacionais", completa Fabio Bentes.

Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o volume de receitas recuou pela 28ª vez seguida nessa base comparativa (-3,2% ante julho do ano passado). De acordo com Bentes, mesmo considerando a leve recuperação do período compreendido entre abril e junho, a recessão econômica dos dois últimos anos reduziu o volume mensal de receitas dos serviços a um nível semelhante ao da primeira metade de 2011.

Sem sinal de melhora

Para os economistas do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (IEDI) o resultado do IBGE mostra que apesar dos sinais de melhor ambiente de negócios nos setores industriais e varejistas, o segmento de serviços ainda encontra muita dificuldade de operar. "Os dados divulgados não mostram melhora. No máximo, o que os serviços conseguiram em 2017 foi parar de aprofundar suas perdas", diz o instituto em relatório.

Com o resultado de julho, o segmento fechou os sete primeiro meses do ano com queda acumulada de 4%, e soma também encolhimento quando comparado com julho de 2016 (veja no gráfico).

Puxado pela maior demanda da indústria e do varejo, os economistas do IEDI apontam que o segmento de transporte é um dos poucos a apresentar sinais de melhora. "São três meses de crescimento na comparação interanual, enquanto no acumulado de janeiro a julho de 2017 já se encontra em uma virtual estabilidade". Entre janeiro e julho, a queda foi de 0,2% sobre um ano antes.

Paula Cristina


Governo pode liberar sindicatos a negociar contribuição com trabalhador

BRASÍLIA - A nova contribuição a ser paga pelos trabalhadores em substituição ao imposto sindical não deverá ter valor máximo imposto pelo governo. O esboço do texto da medida provisória que ajustará pontos da reforma trabalhista prevê a nova maneira de financiar sindicatos, mas sem um teto. Sindicalistas defendem a mudança e alguns preveem a contribuição poderá ser maior que o atual imposto.

Fonte no governo que acompanha a elaboração da MP diz que não há debate sobre a adoção de um valor máximo a ser pago pelo trabalhador, já que a nova contribuição deverá ser integralmente negociada entre sindicatos e empregados. Se houver teto, o espaço para a livre negociação seria limitado. O governo entende ainda que o aspecto mais importante no debate é o fim do atual imposto que cobra um dia de trabalho de todos os empregados formais, sejam sindicalizados ou não.

O esboço da MP prevê que a contribuição será debatida e votada anualmente nas convenções que definem o reajuste de salário. É nesse momento que o trabalhador terá declarar voto contrário ao pagamento da contribuição. Mas, se o empregado for voto vencido, terá de pagar o valor acertado como todos os demais favorecidos pelo acordo coletivo.


Centrais querem contribuição sindical maior do que imposto cobrado hoje

Algumas centrais defendem que o valor a ser pago anualmente poderia ser entre 6% a até 13% de um salário mensal ou de 0,5% a 1% de cada um dos 12 salários e também do 13º. Esses valores indicam contribuição maior que a paga atualmente, que equivale a um dia de trabalho por ano ou cerca de 4% de um salário mensal.

Após reunião ontem com o presidente Michel Temer, o presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, minimizou a hipótese de que trabalhadores tenham de pagar mais com a nova contribuição. Ele reconhece que o valor negociado poderá superar um dia de trabalho, mas observou que o empregado já paga mais que isso atualmente. "Com certeza absoluta, a somatória das três poderá ser mais que um dia", disse, ao lembrar que atualmente as três juntas podem custar até três dias.

O argumento é que empregados sindicalizados pagam três diferentes contribuições - a sindical, a confederativa e a assistencial. Juntas, podem equivaler a até três dias de trabalho. O sindicalista não respondeu ao questionamento sobre aumento da carga para os não sindicalizados.

Patah não defendeu um valor de referência que deve ser pago pelos empregados para manter a estrutura sindical. "Quem vai decidir (os valores) são os trabalhadores em assembleia", respondeu. "Nós queremos ter recursos suficientes para fazer trabalho para acabar com a informalidade, discriminação racial e da mulher. Nós temos que ter condições para estrutura sindical forte", disse.

     
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