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Federação dos Comerciários fecha Convenção Coletiva de Trabalho 2016

“FECOMBASE fechou acordo com o sindicato patronal que garante 10% de reajuste para comerciários. Veja as cláusulas mais importantes para este ano”

A FECOMBASE fechou agora em janeiro a Convenção Coletiva de Trabalho 2016 com a patronal FECOMERCIO. O reajuste fica garantindo para o período entre 01 de janeiro e 31 de dezembro de 2016.

“Este ano conseguimos um reajuste 10% para os comerciários. As empresas que tenham atividades inorganizadas em sindicatos concederão aos seus empregados, com salário acima do Piso, este percentual sobre os salários pagos em dezembro de 2015”, anuncia o presidente da FECOMBASE, Marcio Fatel.

Os empregados com mais de 03 meses consecutivos na mesma empresa, que exerçam as funções de office boy, faxineiro, carregador, trabalhador braçal, copeiro, vigia, empacotador, entregador, serventes e similares, passarão a ganhar R$ 898,00 e para os demais também com mais de 03 meses consecutivos o salário passa a ser R$ 925.

Além disso o acordo garante pagamento de 3% sobre o piso por triênio, naturalmente aos que possuem pelo menos 3 anos consecutivos de trabalho na mesma empresa. As horas extras serão remuneradas com adicional de 55% nas 02 primeiras horas e 100% nas excedentes.

Fica também garantido aos empregados na função de Caixa o pagamento de "Quebra de Caixa", no valor de 10% do salário mínimo aos empregados com efetivo tempo de serviço inferior a seis) meses e 10% do Piso Salarial para os que possuam tempo superior, ficando excluídos dessa obrigação os empregadores que não descontarem dos seus empregados as faltas do caixa.

Em breve disponibilizaremos no nosso site www.fecombase.com.br a convenção completa.

 

Pequenos varejistas dizem que vão subir preços após novo icms

Pequenos varejistas contam ao G1 que vão subir os preços das mercadorias para compensar os custos gerados pela nova regra de partilha do ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) entre os estados, em vigor desde o começo do ano.

Pela nova regra, quem vender um produto para consumidores fora de seu estado precisa agora dividir a arrecadação do imposto com o estado que recebe a mercadoria. A mudança quer tornar mais justa a partilha dos impostos entre os estados, para acabar com a chamada “guerra fiscal”.

A cada compra fora de seu estado, as empresas incluídas no Simples Nacional – com faturamento de até R$ 3,6 milhões – precisam emitir um guia separado para recolher o imposto extra, além do ICMS que já recolhiam de forma unificada. Também precisam calcular, uma a uma, a alíquota devida para cada estado.

A nova regra também obriga o empresário a se cadastrar nas secretarias da Fazenda de cada um dos 26 estados ou Distrito Federal para onde vai vender.

Microempresários consultados pelo G1 contam que vão repassar o custo gerado pela nova regra para os preços dos produtos comprados em outros estados.

Sofia Hernandez, sócia da Mims Bags, uma loja virtual de bolsas de couro sob encomenda,  estuda aumentar os preços dos pedidos em pelo menos 10% para compensar o aumento da carga tributária.

“Nem nosso contador sabe nos orientar direito sobre quais são as alíquotas a pagar. Pelo que entendemos, o imposto que era de 6% no Simples vai mais que dobrar. Estamos perdidos”, diz a empresária de 26 anos.

A loja virtual, que surgiu no ano passado, tem duas sócias e um estagiário. Com 60% dos pedidos feitos em outros estados, Sofia estima que vai ter bastante trabalho para emitir os guias, já que recebe entre 100 e 200 pedidos por mês.

“O estagiário vai ter que parar o que está fazendo para emitir os guias das notas fiscais. Não temos estrutura que consiga absorver toda essa burocracia”, lamenta Sofia.

Com lojas físicas em pelo menos 10 estados, a Nação Verde, que vende produtos naturais, tem poucas entregas entre os estados, já que os pedidos virtuais são redirecionados para os estabelecimentos locais.

Mesmo com poucas transações do tipo, o CEO da empresa, Ricardo Cruz, acredita que a nova regra do ICMS vai atrapalhar o negócio. O problema maior será nos estados onde já menos lojas físicas, no Nordeste.

“Afetou muito. Vamos ter que pegar um dos cargos da empresa e direcionar uma pessoa só para essa função”, diz Cruz. O empresário também planeja repassar o custo extra para os preços dos produtos.

O empresário Robert Roman, dono da loja virtual Kamari, que vende produtos de cama, mesa e banho, diz que vai aumentar em média de 6% a 7% os preços das mercadorias. “Não temos opção, fomos tributados duas vezes e quem vai pagar a conta é o consumidor”.

80% das vendas da loja é para outros estados, especialmente São Paulo, que responde por 40% dos pedidos online, conta o empresário. Com cerca de 20 pedidos por dia, Roman pensa em contratar um funcionário só para emitir os guias para cada estado.

“O trabalho aumentou violentamente. Vamos ter que escolher os estados para onde vendemos mais e o quanto vai impactar em cada um”, diz.

 

Com divida no valor de 1 bilhão, Leader Magazine pede falência

Controlador das Lojas Leader, o banco de investimentos BTG Pactual anunciou o pedido de falência da rede varejista. A solicitação foi feita pela família Furlan, dona da rede de lojas paulista Seller, comprada pela Leader em 2013, que reclama pagamento atrasado de R$ 9 milhões na Justiça.

Em nota, o banco BTG Pactual, cujo ex-presidente André Esteves foi preso ano passado na operação Lava Jato, informou que “já discutia valores pleiteados pelos vendedores da Seller, em virtude, dentre outros motivos, de inconformidades patrimoniais e contábeis da empresa, verificadas quando da conclusão da referida alienação”.

Adquirida em 2012 pelo BTG Pactual, a Leader era considerada a aposta do banco para dar início a um movimento de consolidação no setor varejista, de olho no crescimento da classe C.

Um ano depois, o BTG comprou a rede paulista Seller, com 50 lojas, mas o negócio não deu certo. As dificuldades para integrar essa aquisição à estrutura da Leader obrigou a empresa a iniciar no ano passado um amplo processo de reestruturação.

Hoje a Leader é formada por uma rede 90 lojas mas, segundo fontes do mercado, está mergulhada em dívidas, que já somam cerca de R$ 1 bilhão.

Fonte: Brasil Econômico.

 

Reajustes salariais perderam para inflação em dezembro

Os acordos de negociação salarial firmados em dezembro não conseguiram acompanhar o ritmo da inflação e, com isso, o trabalhador brasileiro terminou o ano com perda real em seu salário. É o que aponta levantamento feito pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), com base em dados do Ministério do Trabalho (MTE). No ano passado, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) subiu 11%, enquanto os trabalhadores com carteira assinada tiveram em dezembro, na mediana, aumento salarial de 10%.

Em novembro os salários já haviam encolhido 0,3%, descontada a inflação, também levando em consideração a mediana dos reajustes. Novembro e dezembro foram os dois únicos meses do ano em que houve perda real de salários. De julho a outubro, os acordos conseguiram repor a alta dos preços. De janeiro a junho sempre houve algum avanço real, mesmo que de apenas 0,1%, como em abril. O melhor mês para o trabalhador foi em janeiro, quando os salários tiveram alta mediana de 1,3% acima da inflação.

Nos 12 meses encerrados em dezembro, o setor de atividade que apresentou a maior queda foi o do agronegócio da cana-de-açúcar, com perda real de 1,3% nos salários. Os trabalhadores de extração e refino de petróleo aparecem logo em seguida, com recuo de 0,4%. As cinco atividades que apresentaram maior ganho real foram limpeza urbana, asseio e conservação (1,8%), distribuição cinematográfica (1,5%), confecções e vestuário (1,2%), vigilância e segurança privada (1,2%) e refeições coletivas (1,1%).

No recorte geográfico, os cinco Estados com reajustes reais mais significativos nos 12 meses encerrados em dezembro foram Ceará (1,2%), Maranhão (1%), Alagoas (0,9%), Sergipe (0,9%) e Paraná (0,7%). Na parte de baixo do ranking, com perda real dos salários, ficaram Amazonas (-0,8%), Amapá (-0,8%), Espírito Santo (-0,6%), São Paulo (-0,3%) e Acre (-0,2%).

Fonte: O Estadão.

     
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