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Colocada à venda, Via Varejo será  ajudada por ganhos extraordinários Em meio ao seu processo de venda, a Via Varejo deve ter os resultados do quarto trimestre de 2016 favorecidos por ganhos extraordinários. Os números serão beneficiados por uma série de efeitos pontuais. Operações em série A Via Varejo já anunciou em novembro a entrada de R$ 120 milhões em acordos de cartões e seguros com o Bradesco e a Tempo, respectivamente, e ainda receberá até o final desta semana outros R$ 270 milhões referentes a um acordo com a seguradora Zurich. Além disso, a empresa vai se apropriar no quarto trimestre de 2016 de créditos tributários referentes à isenção de PIS/Cofins para smartphones e tablets. Fonte: Estadão. Ganho maior do FGTS só será percebido no longo prazo As mudanças no FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), propostas pelo governo Temer, vão ajudar a engordar a reserva do trabalhador para a compra da casa própria ou para a aposentadoria, mas o ganho só será sentido no longo prazo. O governo anunciou na semana passada que planeja dividir metade do lucro anual do fundo com os trabalhadores, um caminho para compensar o rendimento baixo dos recursos sem elevar o custo do dinheiro usado para o financiamento imobiliário. O recurso extra ainda depende de projeto de lei complementar e só deve chegar na conta do trabalhador em 2018. Com a distribuição dos ganhos, a rentabilidade do fundo chegaria a 6% ao ano, rendimento próximo do registrado na caderneta de poupança -que perde para a inflação em períodos de elevação acelerada de preços. O dinheiro no FGTS rende hoje 3% ao ano mais TR. “É mais do que justo. Esse projeto já existia há dez anos, para minimizar essa perda da TR”, disse Mario Avelino, presidente do Instituto Fundo Devido ao Trabalhador. O valor ficará na conta do trabalhador e deverá seguir as mesmas regras de resgate dos demais recursos, como compra da casa própria e aposentadoria. Para Michael Viriato, professor de finanças do Insper, o impacto só será sentido em dez anos ou mais, quando os juros sobre juros fizerem o dinheiro crescer. “No curto prazo, não surte efeito”, afirma. FUNDOS O rendimento um pouco maior e fixo tampouco deve ser utilizado como pretexto para resgatar recursos do fundo que foram aplicados em ações da Petrobras e da Vale, de acordo com Viriato. Na década passada, o governo abriu a possibilidade de trabalhadores utilizarem uma fatia do FGTS para comprar papéis dessas companhias por meio de fundos. O rendimento desses fundos, porém, foi fortemente afetado pela crise global, que reduziu os preços de matérias-primas, como petróleo e minério de ferro. A Lava Jato, que desde 2014 revela casos de corrupção na Petrobras, também fez cair a rentabilidade desses investimentos. Mas, neste ano, a valorização desses fundos mais que dobrou, acompanhando os ganhos expressivos dos papéis de Vale (140%) e Petrobras (120%) no ano, reflexo da entrada de recursos estrangeiros no país e esperança de retomada econômica com a mudança de governo. “As ações já caíram, agora não é hora de vender. E qualquer investimento rende mais que FGTS e poupança”, afirma o professor do Insper. A exceção é para quem planeja comprar um imóvel em menos de um ano. Nesse caso, é melhor ter o rendimento menor e evitar o risco de uma desvalorização dos papéis reduzir o dinheiro guardado para pagar a casa própria. Fonte: Folha de S. Paulo. Viver mais implica em ter de  trabalhar por mais tempo Na década de 1980 surgiram importantes estudos sobre transição profissional, em virtude de grandes transformações em processo nos países desenvolvidos. No início do século 21 as pesquisas ganharam outros contornos diante do processo de globalização, com a intensificação da competição e reestruturações organizacionais. Nos dias atuais, aumentou a relevância do tema e ampliaram-se as discussões, estabelecendo-se relações com temas emergentes: novas gerações, novas tecnologias, crises econômicas e aumento da expectativa de vida da população. Sobre esse último tema, em especial, de acordo com levantamento realizado pelo Euromonitor, em 2030, a população do Brasil ultrapassará os 220 milhões e o crescimento populacional com idade superior a 65 anos será significativo. No entanto, segundo as regras do Ministério da Previdência Social, definidas em 2015, para se aposentar, o trabalhador deverá observar o cálculo que leva em consideração o número de pontos alcançados, somando-se a idade e o tempo de contribuição do segurado. Considerando essa realidade, transição profissional deve ser pensada pelo trabalhador como um “processo inevitável”, dado que, em termos profissionais, a transição se inicia a partir de um incidente crítico, que dispara no indivíduo a necessidade de mudança diante de novos contextos ou novas oportunidades e que, sobretudo, afeta a sua percepção como pessoa. Assim, diante da “nova proposta de reforma da previdência”, em discussão no Congresso Nacional, parafraseando Richard Sennet, muitos trabalhadores ficarão à deriva e, constantemente, serão pressionados a se repensar enquanto profissionais, a mapearem novas oportunidades e, sobretudo, a assumirem o papel de protagonistas da própria carreira, desenhando planos estratégicos para se prepararem para um futuro cada vez mais incerto e distante da aposentadoria. Especialmente sobre esse assunto, sugiro a leitura da dissertação do pesquisador Cesar A. S. Campos, do Mestrado Profissional da FIA, que entrevistou executivos de meia idade, de vários setores, cujos resultados revelaram a carência de conscientização dos pesquisados sobre a necessidade de se preparar antecipadamente para viver mais e continuar trabalhando. Fonte: Estadão. Mais brasileiros usam o 13º  salário para pagar contas O fim do ano chegou e o brasileiro ainda não terminou de pagar as contas de 2016. Em ano de crise, o uso do 13.º salário para saldar dívidas, quitar ou adiantar financiamentos – já tão tradicional quanto a ceia de Natal – se tornou realidade para um número maior de pessoas. O movimento, porém, tem pouca influência para reduzir a inadimplência. Uma pesquisa da Lendico, fintech que atua no ramo do crédito pessoal, apontou que o porcentual de consumidores que vão usar o 13.º salário para quitar dívidas subiu de 51% em 2015 para 56% em 2016. A pesquisa, feita com mais de 5 mil pessoas com renda média na casa dos R$ 3 mil por mês, revelou ainda uma mudança importante de comportamento do consumidor, que agora está mais preocupado em poupar e investir do que em gastar com viagens e itens supérfluos. Fundador da Lendico, Marcelo Ciampolini não vê uma alteração definitiva no padrão de gastos. “É mais uma reação à crise do que uma mudança definitiva. Provavelmente, no fim do ano que vem, se a economia tiver melhorado, as pessoas vão preferir gastar a poupar.” Abrangência. A estratégia que se tornou a saída para uma parcela da população este ano já era usada há mais tempo por quem tem renda menor. A diferença é que, este ano, ficou mais apertado. “Muitas pessoas nem terão 13.º salário, ou porque estão desempregadas, ou porque são trabalhadores autônomos ou informais. Para completar, o crédito secou”, diz Maurício de Almeida Prado, sócio-diretor da consultoria Plano CDE, especializada nas classes C, D e E. Para o executivo, no entanto, se há um ano a percepção era de que a crise não duraria, hoje as pessoas são mais racionais em relação aos gastos. Para o professor Rodrigo Alves, o ano foi de corte de custos, mas 2017 promete ter algum alívio. Por ter adquirido um apartamento em São Paulo, ele vendeu o carro e ainda busca comprador para outra propriedade que tem fora do Estado. A primeira parcela do 13.º foi usada para amortizar o financiamento do imóvel. A outra metade vai para gastos correntes e investimento. “Quero aplicar a segunda parte em uma poupança para quitar futuras parcelas.” Economista do birô de crédito Boa Vista SCPC, Flávio Calife diz que o uso do 13.º salário para quitar dívidas tem pouca influência sobre a inadimplência (contas em atraso por mais de 90 dias), já que os índices têm se mantido estáveis em relação a 2015. “As pessoas têm menos dinheiro, mas estão gastando menos e, também, mais preocupadas em honrar seus pagamentos”, diz. Além disso, as contas do início do ano são uma forte razão para o consumidor poupar, explica o economista. Segundo Eduardo Jurcevic, superintendente de produtos do Santander, as pessoas devem começar 2017 com dívidas, porém, com pagamentos que cabem em seu orçamento. “Ano que vem será um ano de transição. O primeiro semestre será justo para o consumidor, mas haverá mudança de forma gradual no restante do ano.” Ministro diz que não há consenso  sobre jornada flexível O governo deve anunciar na próxima semana uma série de mudanças nas regras trabalhistas. O pacote, que ainda está em discussão, prevê a criação da modalidade de contratação por hora trabalhada, com jornada flexível. Sob esse regime de jornada intermitente, o trabalhador poderá ter mais de um patrão, que poderá acioná-lo a qualquer hora do dia, sem necessidade de cumprir horário comercial. Os direitos trabalhistas serão pagos proporcionalmente. O projeto que regulamenta o trabalho intermitente pode ser votado, em caráter terminativo, na Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado na próxima quarta-feira (21). O ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, porém, disse ao Estado que essa questão ainda não está pacificada e que o governo só vai avançar naquilo que tiver “amplo entendimento” entre trabalhadores e empregadores. A jornada intermitente vem sendo estudada como uma maneira de estimular a geração de empregos, mas encontra resistência entre movimentos sindicais, que apontam para a precarização dos direitos trabalhistas. Segundo Nogueira, entre os temas em que já há consenso está a de aumentar o prazo dos contratos temporários de 90 dias vai subir para 180, estabelecer a jornada parcial de 25 horas de trabalho, com direito a cinco horas extras, e da possibilidade de a convenção coletiva deliberar sobre a forma que a jornada semanal vai ser executada. O anúncio dessas novas medidas será feito junto com a edição da medida provisória para transformar o Programa de Proteção ao Emprego em uma ação permanente do governo que passará a ser chamado de Programa Seguro Emprego. Não há consenso, porém, se essas outras mudanças serão feitas via MP ou projeto de lei. Fonte: Diário do Poder.

     
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