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A geração que sabe o que vai mudar na Previdência, mas não quer pensar nisso

Os jovens da geração Y serão diretamente afetados pelas prováveis mudanças na Previdência Social que estão em gestação no País. Embora tenham conhecimento disso, pesquisas mostram que eles falham no planejamento e veem a aposentadoria como algo muito distante e não sabem – ou não querem – lidar com isso.

A pedido do Estado, a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi) e o instituto de pesquisa Ipsos fizeram um recorte de um ampla pesquisa sobre o tema divulgada na semana passada. A conclusão é que 62% dos jovens entre 23 e 34 anos já ouviram falar a respeito de mudanças que o atual governo pretende fazer nas regras da Previdência, número superior à média geral (54%) e de grupos mais próximos de se aposentar, como a faixa de 50 a 59 anos (46%).

Mas, apesar de conhecerem a discussão, os jovens pouco sabem sobre o funcionamento do sistema de Previdência Social. Metade disse não saber nada ou desconhecer detalhes sobre o caminho para a aposentadoria – acima da média da população (46%).

De acordo com uma pesquisa do banco BNY Mellon, feita em parceria com a Universidade de Cambridge, isso não é, necessariamente, reflexo de falta de interesse dos jovens, mas sim uma grande falha na comunicação que é feita com eles.

“Não está sendo falado para essa geração qual é o tamanho da montanha de dinheiro que eles precisam escalar”, diz a pesquisa, que ouviu jovens do Brasil, Estados Unidos, Reino Unido, Austrália, Japão e Holanda, nascidos entre meados de 1980 até a virada do século.

No caso particular do Brasil, no entanto, percebe-se um sentimento de negação da realidade. Na amostra geral, 77% dos jovens disseram que querem saber a verdade sobre como será a sua aposentadoria, enquanto no Brasil esse número cai para 48%.

Mais do que isso, um terço dos jovens brasileiros afirmou que prefere não saber como será o futuro financeiro na terceira idade, por “não saber lidar com a verdade”, bem acima da média global (12%).

A verdade é que não dá para esperar o tempo passar. Nas contas do superintendente de investimentos do banco Santander, Marcos Figueiredo, para garantir a mesma renda do tempo da ativa aos 65 anos, um jovem de 25 anos precisa investir 10% do salário. Aos 45 anos, esse valor sobe para 31%.

Para Vanessa Vidutto, advogada especializada em planejamento previdenciário, a negação do jovem brasileiro é reflexo de uma característica de imediatismo dessa geração. “Existe uma falta de compromisso a longo prazo e isso se reflete diretamente na questão da previdência, que exige planejamento”, disse.

Aline Sun, sócia da Guide Investimentos e responsável por um novo projeto de planejamento financeiro da empresa, é mais otimista. “Acredito que o protagonismo dessa geração supera o imediatismo. Esse jovem quer ter controle da própria vida, e a melhor forma de ter isso é se planejando financeiramente.”

Previdência privada. Em um cenário em que a Previdência Social deve ficar mais restrita, a oferta de produtos financeiros para complementar a renda na aposentadoria tende a crescer no País. Para o economista e pesquisador do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Paulo Tafner, a reforma do modelo previdenciário é importante porque pode gerar oportunidades para a criação de produtos que atendam às particularidades da juventude.

Com 25 anos e apenas dois de contribuição ao INSS, o servidor público Rodrigo Blanco Galvão está pessimista com o futuro da Previdência Social no País e, por isso, quer começar a investir em uma previdência privada a partir do ano que vem.

Ainda sem objetivos muito claros, ele pensa em contratar o produto no próprio banco, mas não pensando em guardar o dinheiro exclusivamente para a aposentadoria. “O objetivo é ter uma reserva para quando eu precisar, como para dar entrada em um imóvel”, explica.

Para Aura Rebelo, diretora de marketing e canais da Icatu Seguros, esse desejo mostra a necessidade de criar produtos mistos, que possam, ao mesmo tempo, atingir objetivos diversos, como estudo, viagens, casamento e filhos.

AS REGRAS HOJE

1- Idade mínima estabelecida atualmente para a concessão da aposentadoria

O empregado pode se aposentar se, cumprida a carência exigida, atingir a idade de 65 anos, no caso dos homens, e de 60 anos, para as mulheres (veja mais ao lado). Esses períodos são reduzidos para 60 e 55 anos de idade quando se tratar de trabalhador rural, homem e mulher, respectivamente, e garimpeiros que trabalham comprovadamente em regime de economia familiar.

2- Documentos que poderão ser apresentados para fins de comprovação da idade do segurado

A comprovação da idade do segurado será feita por qualquer um dos seguintes documentos: documento oficial de identificação com foto; certidão de nascimento; ou certidão de casamento.

3- Garantia de estabilidade no emprego com a proximidade da aposentadoria 

Não existe essa estabilidade, mas, em geral, os acordos coletivos de cada categoria costumam ter cláusulas que asseguraram a estabilidade de emprego e renda. As empresas devem cumprir as regras estabelecidas no documento.

Fonte: O Estadão.


WhatsApp vai permitir envio de mensagens por empresas


O aplicativo de mensagens instantâneas WhatsApp anunciou nesta quinta-feira, 25, uma grande mudança em seus termos de serviço e em sua política de privacidade. Um aspecto importante dessa mudança se refere ao primeiro passo do WhatsApp para tornar o serviço rentável. Atualmente, o serviço não tem receita, uma vez que não cobra pelo acesso dos usuários, mas também não exibe publicidade de terceiros dentro do aplicativo. Segundo o WhatsApp, nos próximos meses, a empresa vai começar a testar novas ferramentas que serão oferecidas à empresas. O objetivo será intermediar a comunicação entre marcas e seus consumidores, algo que já acontece dentro do aplicativo de maneira informal.

Ainda não há uma data para o lançamento dos primeiros recursos para empresas. “Nós precisávamos alterar os termos de uso antes”, disse Matt Steinfield, diretor de comunicação global do aplicativo. “Porque até agora não permitíamos que as empresas usassem o serviço.” A restrição tem levado a empresa a excluir do serviço diversos números de celulares usados por empresas para distribuir propagandas — até mesmo veículos de comunicação que passaram a usar o serviço para distribuição de notícias têm sido bloqueados pela rede social.

Nos novos termos de uso, a empresa dá algumas dicas de como o WhatsApp para empresas vai funcionar e tudo indica que será de forma bastante parecida com o Facebook Messenger. A empresa afirma que “irá explorar novas maneiras para que as pessoas possam se comunicar com empresas no WhatsApp”. Entre os exemplos citados, a companhia afirma que o usuário poderá receber alertas sobre entrega de pedidos, informações do status de voo ou um recibo de um produto que adquiriu.

Ao que parece, algumas dessas informações poderão ser enviadas não por pessoas, mas por robôs virtuais que vão se comunicar com os consumidores por meio dos aplicativos de mensagens. O movimento é óbvio uma vez que o Facebook já desenvolveu a tecnologia para seu mensageiro e diversas empresas — que vão de operadoras de telecomunicações a companhias aéreas — já desenvolveram robôs específicos para interagir com os clientes por meio da rede social.

Fonte: Estadão.


Com carga horária menor que as 44 horas previstas na legislação atual, os direitos trabalhistas seriam calculados de forma proporcional


Governo Temer pretende criar dois novos tipos de contrato de trabalho Beto Barata/Presidência da República

Com um contingente de 11,6 milhões de desempregados e 623 mil vagas formais fechadas só este ano, a equipe do presidente em exercício Michel Temer estuda formas de tornar viáveis duas novas modalidades de contrato de trabalho: o parcial e o intermitente. As propostas fazem parte da reforma trabalhista que será, ao lado da previdenciária, uma prioridade da agenda econômica caso o impeachment de Dilma Rousseff seja concretizado.

Tanto no trabalho parcial quanto no intermitente, a jornada de trabalho será menor do que as 44 horas previstas na legislação atual. Os direitos trabalhistas, como férias e 13.º salário, seriam calculados de forma proporcional. A diferença entre os dois contratos é a regularidade com que o trabalho ocorre.

No contrato parcial, a jornada ocorre em dias e horas previamente definidos. Por exemplo, a pessoa poderá trabalhar em um bar somente nos fins de semana. Os técnicos acreditam que esse tipo de contrato vai beneficiar principalmente estudantes e aposentados que precisem complementar sua renda.

O trabalho intermitente, por sua vez, é acionado pelo empregador conforme a necessidade. Um técnico do governo exemplifica: o dono de um buffet pode ter um vínculo desse tipo com uma equipe de garçons e cozinheiros. Nos fins de semana em que houver festa, os trabalhadores são chamados. Quando não houver, o empresário não terá custo. O contrato parcial de trabalho já existe na legislação, mas a regulamentação é considerada ruim, o que gera insegurança para o empregador. Por isso, é pouco utilizado. A ideia é aperfeiçoar a legislação.

— O que me preocupa é que estamos num momento de desemprego elevado, de economia baixa, e a área empresarial pressiona para o governo colocar na pauta medidas para diminuir os custos, entre aspas, que nós consideramos investimento — disse o presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah.

Já para o pesquisador do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV) Bruno Ottoni, as regras do País contribuem para aumentar a informalidade e o desemprego.

— O mercado de trabalho brasileiro é extremamente rígido e isso acaba gerando distorções. Pela experiência internacional, a flexibilização tem efeitos positivos. Só é preciso estudar a natureza dessa flexibilização, pois os trabalhadores temem perder força — ressaltou.

À frente de uma central que tem em sua base principalmente empregados dos setores de comércio e serviços, Patah disse ter disposição para discutir o trabalho parcial, principalmente para jovens e aposentados. No entanto, ele quer garantir que nenhum empregado nessa categoria receba menos do que um salário mínimo.


Terceirização

Representantes das centrais sindicais estarão nesta terça-feira, com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) para discutir a pauta de projetos em tramitação na área trabalhista. Patah está preocupado particularmente com o projeto que regulamenta o trabalho terceirizado.

— Do jeito que está, todo trabalhador poderá ser terceirizado — disse.

O governo Temer ainda não tem posição sobre essa questão. Por enquanto, a ordem é deixar o Legislativo discutir e votar como achar mais adequado.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Zero Hora


Após fala de Dilma, Planalto divulga nota e nega que vai tirar direitos sociais


O Palácio do Planalto publicou uma nota na noite desta segunda-feira (29) rebatendo declarações da presidenta afastada Dilma Rousseff e do senador Paulo Paim (PT-RS) de que o governo interino deverá retirar direitos sociais e trabalhistas e aumentar a idade mínima para a aposentadoria, entre outras decisões, caso a presidenta seja cassada. Na nota, o governo interino nega que direitos sociais serão retirados após o desfecho do processo de impeachment.

Durante o julgamento do processo, Paim disse que o afastamento de Dilma terá como consequência o “ataque” a direitos sociais e a “revogação” da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT). Já a presidenta afastada acusou o governo do presidente interino Michel Temer de adotar um “programa ultraconservador” em relação aos direitos dos trabalhadores.

“Não é verdade que se debata a estipulação de idade mínima de 70 ou 75 anos aos aposentados; não será extinto o auxílio-doença; não será regulamentado o trabalho escravo; não há privatização do pré-sal e não se cogita revogar a Consolidação das Leis do Trabalho [CLT]. Essas e outras inverdades foram atribuídas de forma irresponsável e leviana ao governo interino”, diz trecho da nota.

“Todas as propostas do governo Michel Temer são para assegurar a geração de emprego, garantir a viabilidade do sistema previdenciário e buscar o equilíbrio das contas públicas. E todas elas respeitarão os direitos e garantias constitucionais”, informou o Planalto em nota da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República.

Paulo Paim

A nota é uma resposta ao discurso do senador Paulo Paim, que disse que o afastamento de Dilma terá como consequência o “ataque” a direitos sociais, trabalhistas e a “revogação” da Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT).

“O que eles querem, afinal? O que eles querem é claro: está aí a Ponte para o Futuro, do [governo] interino [do presidente Michel Temer], atacando direitos sociais, trabalhistas, querendo revogar a CLT [Consolidação das Leis do Trabalho] com o tal de negociado sobre o legislado, terceirização da atividade-fim”, discursou Paim no tempo destinado a fazer perguntas à presidenta.

Com o afastamento definitivo de Dilma, o governo Temer, segundo Paim, também irá “regulamentar o trabalho escravo, desvincular a receita da saúde e educação, privatizar tudo, até o pré-sal. Acabaram com o Ministério da Previdência. Querem que as pessoas se aposentem só depois dos 70 ou 75 anos”, disse Paim.

Dilma

Mais cedo, a presidenta afastada acusou o governo do presidente interino Michel Temer de adotar um “programa ultraliberal” na economia e “um programa ultraconservador, que tira direitos pessoais e coletivos e adota uma pauta extremamente reacionária”.

“Quem paga o pato, ou seja, quem fornece os recursos para que o país saia da crise? Alguns acreditam que sejam apenas os trabalhadores, os mais pobres, a classe média, os profissionais liberais, os pequenos empresários. Isso não é possível”, disse Dilma.

Fonte: Agência Brasil


Centrais sindicais irão se reunir com presidente da Câmara dos Deputados nesta terça


O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), receberá integrantes das 6 maiores centrais sindicais do país (CUT, UGT, CTB, Força Sindical, CSB e NCST) em sua residência oficial nesta 3ª feira (30 de agosto), às 10h30.

Ligadas ao governo de Dilma Rousseff, CUT e CTB confirmaram presença na reunião. A audiência será realizada no mesmo dia em que deve ser definido o futuro do mandato da petista.

Essa é a 1ª vez que as duas entidades, abertamente contrárias ao impeachment de Dilma, participarão de um encontro com um aliado do governo de Michel Temer. A reunião foi costurada pelo presidente da Força Sindical, deputado Paulinho da Força (SD-SP).

No começo deste mês, Rafael Marques da Silva, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, associado à CUT, reuniu-se com o ministro Ronaldo Nogueira (Trabalho) em Brasília. Marques da Silva, entretanto, não atuou como representante da central sindical.

Até agora, CUT e CTB se negaram a participar das discussões sobre reformas na Previdência. As entidades dizem não reconhecer a legitimidade do governo interino. Se aprovado o afastamento definitivo de Dilma, os sindicalistas já sinalizaram que podem aderir às negociações, comandadas pelo ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) junto às demais centrais e confederações de empregadores.

Na reunião de 3ª feira, os sindicalistas tratarão de projetos sensíveis aos direitos dos trabalhadores, como as reformas da Previdência e trabalhista. Estão interessados em particular no projeto que pretende regulamentar a terceirização. Essas pautas são consideradas retrógradas pelas entidades.

O Planalto pretende enviar ao Congresso o projeto sobre alterações no sistema previdenciário talvez já em setembro – essa data ainda é incerta. Os sindicalistas atuam para adiar a votação da proposta para 2017. Fonte: Blog do Fernando Rodrigues.

     
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