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PATRONAL - Setor de comércio e serviços dá aval a possível governo Temer


O setor de comércio e serviço deve dar ao vice-presidente da República, Michel Temer, o seu voto de confiança na condução da política econômica, caso ele assuma o governo.

O vice-presidente administrativo da Confederação Nacional do Comércio, Darci Piana, disse que o país poderá entrar em uma rota de crescimento no possível governo Temer. Ele se reuniu com o vice-presidente, há 20 dias, em um almoço com empresários na Federação das Indústrias do Paraná.

Segundo ele, no almoço foi exposto a visão das melhores medidas para a condução da economia.

"Ele escutou as nossas reivindicações. Ele é uma pessoa de diálogo e conseguirá formar a coalizão que o Brasil necessita para sairmos dessa recessão. Sabemos que o remédio pode ser amargo no início, mas necessário", disse Piana, durante o 7 Encontro Nacional do Comércio Exterior de Serviços (Enaserv).

Quando questionado se a presidente Dilma Rousseff teria condições de comandar essa coalizão, caso o processo de impeachment não passe no Senado, Piana foi taxativo. "Se isso acontecer, que Deus nos acude. Ela não tem capacidade política para isso. Se tivesse, porque não o fez no primeiro mandato?"

De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), até fevereiro deste ano, as vendas do setor apresentaram uma queda de 10,1% ante os dois primeiros meses do ano passado.

Em fevereiro, o declínio foi de 4,5% no comparativo com o mesmo mês de 2015. "A crise no comércio é séria e profunda. Como vamos vender e nos recuperar se o país, a cada mês, perde mais empregos? É uma situação crítica e precisamos de medidas para retomarmos o crescimento econômico e assim melhorarmos a atividade", disse Piana.

Em termos de faturamento, segundo ele, em fevereiro deste ano, o setor acumulou vendas de cerca de R$ 140 bilhões, o mesmo patamar que o primeiro trimestre de 2010.

"Perdemos muito. Muitas empresas fecharam as portas. Nos últimos sete meses, foram cerca de 120 mil empresas que pararam de operar", ressaltou o dirigente.  


Quem tem mais de 40 anos produz mais se trabalhar somente 3 dias por semana

Pessoas com mais de 40 anos têm melhor desempenho profissional se trabalharem apenas três dias por semana, de acordo com uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (19) na Austrália.

Economistas da Universidade de Melbourne analisaram os hábitos laborais de 3.000 homens e 3.500 mulheres com mais de 40 anos, comparando-os com resultados de testes de capacidade cerebral.

Os acadêmicos concluíram que o trabalho em tempo parcial mantém o cérebro estimulado e evita exaustão e estresse. E pedem que isso seja levado em consideração pelos diversos países em que a idade mínima de aposentadoria tem sido elevada.

CAPACIDADE COGNITIVA

O estudo usou dados de um censo australiano conduzido pelo Instituto de Economia Aplicada e Pesquisas Sociais, também ligado à Universidade de Melbourne.

Participantes fizeram testes em que liam palavras em voz alta, recitavam listas de números de trás para a frente e precisavam ligar letras a números com limite de tempo.

Em termos gerais, participantes que trabalhavam por cerca de 25 a 30 horas por semana tenderam a obter os melhores resultados.

"O trabalho pode ser uma faca de dois gumes. Estimula a atividade cerebral, mas, em longas horas e em uma série de funções pode causar fadiga e estresse, o que pode potencialmente danificar as funções cognitivas", escreveram os pesquisadores.

Colin McKenzie, um dos economistas envolvidos, disse que trabalhar longas horas era mais prejudicial ao cérebro do que ficar sem trabalhar —pessoas trabalhando cerca de 60 horas por semana apresentaram atividade cognitiva menor do que pessoas desempregadas. No entanto, trabalhar menos de 25 horas também causou redução de habilidade cognitiva.

Não houve grandes diferenças entre homens e mulheres em termos de número ideal de horas de trabalho. McKenzie pediu mais estudos para avaliar impactos da jornada de trabalho na saúde das pessoas.

Para os pesquisadores, a carga horária laboral ideal pode variar em diferentes países.

"A Austrália, por exemplo, tem quatro semanas de férias anuais, algo maior que o Japão [que tem 10]".


Paim designado relator da PEC que propõe fim da contribuição sindical


Foi designado na Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania (CCJ), o senador Paulo Paim (PT-RS), para relatar a PEC 36/2013 sobre o fim da contribuição sindical compulsória prevista no inciso IV do artigo 8º da Constituição Federal.

O então relator, senador José Medeiros (PSD-MT), que apresentou parecer favorável em determinado momento depois solicitou para reexame para rever sua posição. O parlamentar devolveu a relatoria em razão da sua saída do PPS para o PSD, que não possuia vaga na CCJ.

De autoria do senador Blairo Maggi (PR-MT) a proposta acaba com o caráter compulsório da contribuição que custeia os sindicatos e mantem a necessidade de assembleia geral para fixar a contribuição, que passa a ser negocial, e em se tratando de categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva.

Depois da CCJ, caso seja aprovada, ainda deve ser votada em dois turnos no plenário sendo necessário 3/5 para sua aprovação, portanto, 49 votos. Sendo rejeitada, vai ao arquivo.

Veja a íntegra da PEC 36/2013


Tíquete promocional volta ao radar das varejistas para fisgar consumidor

Inflação alta multiplicou interesse de clientes por promoções em shoppings, restaurantes e até supermercados. Empresas passaram também a oferecer cortes mais agressivos nos preços

Os cupons de desconto voltaram a ser largamente utilizados pelos varejistas nacionais para atrair o consumidor, que anda mais cauteloso diante da instabilidade econômica. A emissão de tíquetes promocionais em algumas empresas chegou a quadruplicar no primeiro trimestre deste ano.

No período, as buscas por cupons de desconto na internet atingiram o maior pico já registrado no País, segundo um levantamento do portal de buscas Google. Quem mais tem se aproveitado deste interesse maior dos clientes por descontos é o varejo, que já utilizava a estratégia com alguma eventualidade, mas tornou a alternativa mais recorrente por conta da demanda mais alta.

"Nós temos dados que mostram que 93% das pessoas no Brasil estão buscando cortar seus gastos de alguma forma neste momento. Isso levou uma grande parcela dos consumidores do País a conhecer os cupons de descontos. Percebemos um grande aumento nas buscas também e uma participação maior das empresas, principalmente restaurantes e supermercados", diz uma das sócias da Cuponeria, Nara Ianchan. A empresa emite papéis com descontos para lojas do comércio e serviços.

De acordo com a executiva, entre janeiro e março deste ano, a Cuponeria emitiu cinco vezes mais cupons que no mesmo período do ano passado. "Em 2015, a gente emitia cerca de 100 mil cupons por mês. Este ano o número já está em 500 mil, podendo aumentar ainda mais", afirma.

A alta procura chegou a surpreender a empresária por conta dos variados segmentos do varejo que têm buscado atrair o consumidor com cupons de descontos.

"Supermercados, por exemplo, aumentaram muito o interesse em participar. Era um segmento que não tinha tanto interesse pela margem reduzida que eles possuem. Mas, neste momento, não há outra saída senão cortar os preços. Restaurantes também aumentaram essas promoções, além dos shoppings, que também estão participando", conta.

Um deles, por exemplo, é o Atrium Shopping, em Santo André (SP), que tem oferecido aos seus clientes cupons com até 70% de desconto em lojas que operam no espaço.

Chamado de "Clube do Cupom", a campanha tem como objetivo atrair os visitantes principalmente visando as compras de Dia das Mães.

"Mais de 40 lojas estão participando. Os cupons são distribuídos na cancela do estacionamento e na administração do shopping, além da região de entorno", disse o Atrium Shopping, em nota.

Além dele, o Shopping Mooca, localizado na zona leste de São Paulo, possui estratégia semelhante. Os restaurantes de fast-food e concorrentes McDonald's e Burger King também passaram a oferecer os cupons de descontos, de forma mais regular no início deste ano. Em média, as promoções oferecem cortes nos custos dos produtos de cerca de 30%.

Extra e Pão de Açúcar também participam como parceiras ao oferecerem descontos em determinados produtos das gôndolas. Nesse caso, no entanto, as promoções são oferecidas pelas indústrias que fabricam os itens.

Descontos agressivos

Segundo Ianchan, da Cuponeria, além dos cupons estarem mais populares, os descontos também passaram a ser mais agressivos, com cortes maiores nos preços dos produtos. "Atualmente, a média de descontos fica entre 30% e 50%. Eles estão maiores que há alguns anos. Antes, a média era de até 30%", explica.

Para os estabelecimentos, a oferta com preços menores pode ser compensada pelo aumento de consumidores ou visitantes que os cupons de descontos geram para o local. "O aumento dessa busca (por cupons) foi muito grande durante a crise nos Estados Unidos, em 2008, e tem apresentado a mesma tendência agora no Brasil", comenta.

Os gastos das varejistas para realizar esses tipos de promoções, segundo Ianchan, são mínimos. A Cuponeria cobra um valor pela impressão dos papéis e oferece uma adaptação nos softwares de pagamentos do estabelecimento para que o caixa registre o número do cupom utilizado.

"Em geral, fazemos esse trabalho de forma gratuita. A menos que haja alguma barreira ou empecilho, então passamos os custos à empresa", diz ela.

Sammy Eduardo

     
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