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Índice de confiança do comércio cresce 6,4 pontos entre dezembro e janeiro

O Índice de Confiança do Comércio (Icom), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), cresceu 6,4 pontos em janeiro deste ano, na comparação com o mês anterior. O indicador atingiu 67,2 pontos, o maior patamar desde agosto passado, quando ficou em 67,3 pontos.

No trimestre encerrado em janeiro, o indicador avançou 1,2 ponto na comparação com o trimestre encerrado em dezembro. Essa foi a primeira alta nesse tipo de comparação, em 27 meses.

A alta entre dezembro e janeiro pode ser explicada tanto por mais confiança dos empresários do comércio no momento presente quanto por um otimismo maior em relação ao futuro. O Índice de Situação Atual, que retrata a percepção dos empresários em relação ao momento atual, subiu 9,9 pontos em relação ao mês anterior.

O Índice de Expectativas, que mede a opinião dos indicadores em relação aos próximos meses, subiu 2,7 pontos em janeiro. O crescimento do Icom foi observado em 12 dos 13 segmentos do comércio.

Fonte: Agência Brasil.

 

Desemprego cai em dezembro, mas renda tem primeiro recuo desde 2005

O desemprego ficou em 6,9% em dezembro do ano passado, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No mesmo mês de 2014, a taxa havia ficado em 4,3% e em novembro de 2015, em 7,5%. No início da série histórica da pesquisa, o desemprego havia ficado em 12,3%.

Considerando apenas o mês de dezembro, essa taxa é a maior já registrada desde 2007, quando o desemprego bateu 7,4%.

Com o aumento do desemprego, o rendimento real da população ocupada diminuiu. Ao atingir a média de R$ 2.265,09 em 2015, os “salários” sofreram uma queda de 3,7% na comparação com 2014, o primeiro recuo desde 2005. O rendimento caiu mais no Sudeste, nas cidades de Belo Horizonte (-4,6%), Rio de Janeiro (-4,0%) e São Paulo (-4,0%).

Maior alta da série

A média anual da população desocupada somou 1,7 milhão, número 42,5% acima do registrado no ano anterior. Essa é a maior alta anual da série, de acordo com o IBGE. No entanto, em relação a 2003, o contingente de desocupados caiu 35,5%.

A taxa média para o ano foi estimada em 6,8%, uma alta de 2 pontos percentuais em relação ao índice de 2014, de 4,8%. De acordo com a pesquisa,” foi a maior de toda a série anual da pesquisa [março de 2002], e também interrompeu a trajetória de queda que ocorria desde 2010″.

Ao contrário da população desocupada, a ocupada atingiu 23,3 milhões de pessoas, o que representa uma queda de 1,6% frente o ano anterior.
Também recuou o percentual médio de trabalhadores com carteira de trabalho assinada no setor privado: de 50,9% em 2014 para 50,3% no ano seguinte. Já o contingente de pessoas nessa situação caiu 2,7% – a primeira queda anual em toda a série.

De novembro para dezembro, conforme indica o IBGE, houve estabilidade em quase todos os grupos de atividades, menos o da construção, que registrou queda de -3,9% no número de empregados e da indústria, que recuou 3,6%. Na comparação com dezembro do ano anterior, a população ocupada na indústria recuou 8,4% e os outros grupos não tiveram variação.
Fonte: G1.

 

Governo anuncia nesta quinta medida que libera FGTS como garantia para consignado

O ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, vai anunciar nesta quinta-feira, 28, a decisão do governo de usar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) como garantia para o crédito consignado, como antecipou a colunista Sonia Racy. Segundo apurou o Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado, a expectativa do governo é de que essa modalidade de crédito possa impulsionar cerca de R$ 5 bilhões a R$ 6 bilhões de empréstimo para pessoas físicas.

A implementação da medida exigirá envio de proposta de mudança legal ao Congresso Nacional. Será preciso mudar a lei do FGTS, que só permite investimentos em habitação, saneamento e infraestrutura.

A medida será anunciada na reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, o Conselhão, que conta com empresários e outras lideranças da sociedade, que foi reformulado pela presidente Dilma Rousseff. Pelo projeto, o trabalhador terá direito a usar 10% do que tem depositado no seu fundo, somados aos 40% de multa por ter sido demitido, como garantia ao financiamento que está contratando.

Segundo um fonte do Ministério da Fazenda, a medida não será implementada imediatamente, mas representa uma forma boa de ampliação do crédito por conta da garantia, o que permite taxas mais baratas para o tomador do empréstimo. A medida, no entanto, enfrenta resistências de integrantes do conselho curador do FGTS.

Pacote. O pacote de incentivo ao crédito que será anunciado hoje prevê uma injeção de cerca de R$ 50 bilhões e inclui R$ 10 bilhões para o agronegócio (via Banco do Brasil) e linhas subsidiadas para a construção civil (via FGTS), exportadores e pequenos negócios (via BNDES). A intenção da equipe econômica com as medidas é interromper o processo de queda do crédito no País para ajudar no início da retomada do crescimento econômico, esperada para o final do ano.

“É preciso parar de cair e dar uma estabilização”, disse uma fonte da equipe econômica, destacando, porém, que o foco no curto prazo continua sendo o ajuste fiscal e a aprovação das medidas já enviadas ao Congresso Nacional. Segundo a fonte, não é intenção do governo tratar a questão do crédito como solução para o problema da economia, mas que é preciso avançar nas reformas.

Estrutural. O setor da construção espera que o governo use o Conselhão como instância para buscar consenso sobre reformas estruturantes, em vez de se palco para anúncio de mais incremento de crédito. “Não basta só liberar R$ 50 bilhões. Esse é o momento adequado para fazer as grandes reformas que o Brasil precisa”, diz José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic). Pela segunda vez, ele faz parte do conselho que reúne os maiores empresários brasileiros.

Martins diz que a equipe econômica deve buscar outras saídas para enfrentar a crise e evitar o mesmo modelo usado na primeira gestão da presidente Dilma, com enfoque no crédito para o consumo. “Esse tipo de anúncio de mais dinheiro para empréstimos e financiamentos convence a quem?”, questiona. “À maior parte do público que está lá, não.”

Ele espera que os ministros de Dilma apresentem ao empresariado as linhas gerais de reformas, como a da Previdência, e ações concretas para enxugar o controle dos gastos públicos diante da frustração de arrecadação. “Nesse momento de crise, as pessoas estão mais propensas a ceder nessas questões sensíveis”, afirmou.

O presidente da Cbic também aposta nas Parcerias Público-Privadas (PPP) das prefeituras como alternativa às grandes obras no intuito de retomar os investimentos, já que o momento não é propício – pelos desdobramentos políticos e da recessão econômica – para retomar as concessões dos grandes projetos.

Fonte: Estadão.

 

Brasileiro troca a comodidade do mercadinho pelo preço do supermercado

O brasileiro que adquiriu no ano passado alimentos e produtos de higiene e limpeza nos grandes supermercados conseguiu economizar alguns trocados em relação ao consumidor que optou pela comodidade e foi às compras nos pequenos mercadinhos de vizinhança.

Uma pesquisa feita pela consultoria internacional GFK em 741 mercadinhos de vizinhança e 324 lojas de supermercados localizadas nas mesmas cidades em cinco regiões do País mostra que, em 2015, os preços subiram nos dois tipos de estabelecimentos, mas num ritmo menor nas grandes lojas.

Para uma cesta de 35 categorias, entre alimentos, bebidas e itens de higiene e limpeza, só de marcas líderes e do mesmo produto identificado pelo código de barras, os preços nas lojas com mais de dez caixas registradoras subiram 8,9% em 2015 ante 2014. No mesmo período, a alta do valor médio dessa mesma cesta nos mercadinhos foi de 9,1%.

“É uma pequena economia, mas, neste momento, qualquer R$ 5 é alguma coisa e o consumidor que foi às compras nas grandes lojas saiu ganhando”, diz Marco Lima, diretor da GFK e responsável pela pesquisa.

O estudo mostra diferenças significativas de reajustes de preços quando se compara as grandes com as pequenas lojas. Um exemplo que chama a atenção é o arroz, que subiu 3,9%, em média, nos mercadinhos em 2015 em relação a 2014, enquanto nas grandes lojas houve um recuo de 1,9% no mesmo período. A história se repete – não no terreno deflacionário – com outros produtos. O preço do biscoito Cream Cracker, por exemplo, foi majorado em 14,2% no pequeno varejo em 2015 e no grande subiu 4,4%. O desinfetante teve alta de 17,5% nos mercadinhos e subiu 9,4% nos grandes supermercados.

A pesquisa mostra que, dos 35 itens aferidos, em 18 os preços subiram mais no pequeno varejo em relação às grandes lojas. Também nos grandes estabelecimentos houve um número maior de produtos com deflação: quatro nos supermercados em 2015, ante dois em mercadinhos (farinha de mandioca e margarina).

Segundo Lima, o grande varejo conseguiu segurar um pouco mais o repasse da inflação porque negociou grandes volumes com os fornecedores. Já o pequeno varejo, que compra quantidades menores, perdeu a competitividade.

A combinação de inflação em alta com recessão fez, por exemplo, a analista de eventos Gabrielle de Brito Cardoso, de 28 anos, trocar a conveniência por preço baixo na hora de comprar alimentos, bebidas e itens de higiene e limpeza. Tempos atrás, ela fazia a compra do mês no mercado perto de casa, que tem quatro caixas registradoras e que entregava a compra sem custo extra. Hoje, ela vai ao hipermercado.

Pela despesa do mês, consumida por ela, o marido, a mãe e o irmão, Gabrielle gasta entre R$ 450 e R$ 500. Neste valor não estão incluídos legumes, verduras, frutas e carne. “Fazendo a compra no hipermercado, mantive o gasto, mas aumentei a quantidade de produtos.”

Para a analista de eventos, como os hipermercados têm uma variedade maior de produtos e pelo fato de oferecerem mais promoções, é possível fazer o dinheiro “render” mais. Há muita promoção de óleo, leite e arroz nos hipermercados, exemplifica.

“Com a inflação em alta, as coisas estão caras em todos os lugares, mas a gente sempre vai em busca de uma promoção.” Agora, Gabrielle só vai ao mercadinho para compras eventuais, quando falta algum item em casa. “É só para comprinhas e de vez em quando”, explica.

A cabeleireira Marta Arias, de 53 anos, separada e mãe de dois filhos, é outra consumidora que trocou o mercadinho da vizinhança pelos grandes supermercados. “Tudo está um absurdo, mas os mercados maiores fazem promoções, especialmente de quantidades, que valem a pena.”

Atacarejo. Quanto ao atacarejo, a loja que mistura atacado com varejo com a proposta de vender um volume maior por preço menor, Gabrielle diz que nunca fez compras nesse tipo de loja. Apesar de ela ainda não ter experimentado fazer compras no atacarejo, a Nielsen, consultoria especializada em varejo, acompanhou o comportamento dos preços nos supermercados e nesse formato de loja.

De acordo com uma comparação feita pela consultoria, na qual foram avaliados cerca de 10 mil itens, 80% deles têm preços mais em conta no atacarejo quando comparado com os mesmos produtos vendidos em hipermercados e supermercados. Jonathas Rosa, analista da consultoria e responsável pela pesquisa, conta que, para esses itens, os atacarejos têm preços entre 15% e 20% menores em relação às lojas de super e hipermercado.

“Essa é a atratividade do atacarejo. Ele já tinha antes, só que agora, com a situação econômica ruim, está ocorrendo uma procura maior pelo atacarejo”, avalia Rosa. O consultor relata que o atacarejo está atraindo mais consumidores. Hoje, 39% dos lares do País são abastecidos nesse tipo de loja. Só em 2015 foram 3 milhões de domicílios que passaram a fazer compras no atacarejo. Três anos atrás, a fatia era de 25%

Pequenos fecham. A mudança forçada de hábito do consumidor de abrir mão da conveniência em busca de preço baixo, trocando a loja da esquina pelo grande supermercado e pelo atacarejo, já respinga no desempenho dos mercadinhos de vizinhança.

“Hoje, o consumidor está sem dinheiro e vai nos grandes supermercados em busca de oferta, porque os pequenos têm dificuldade para competir em preço”, diz Álvaro Furtado, presidente do Sincovaga. O sindicato reúne 45 mil estabelecimentos comerciais que vendem alimentos e itens de higiene e limpeza no Estado de São Paulo. Destes, 36 mil têm até três caixas registradoras.

Furtado diz que ainda não tem os números de quantos estabelecimentos fecharam as portas no ano passado, porque o processo para encerrar a atividade demora algum tempo. Mas confirma que os mercadinhos enfrentam dificuldade porque não conseguem ter preços competitivos como os grandes. “O número é grande daqueles que encerraram atividade, mas ainda não tenho esses dados.”

A dificuldade enfrentada pelo setor aparece em relatos informais de pequenos empresários que entram em contato com o Sincovaga para informar que não têm condições de pagar a mensalidade da entidade.

Segundo o presidente do Sincovaga, os pequenos mercadinhos estão sendo afetados por todos os concorrentes, tanto os hipermercados e os supermercados, como pelo atacarejo, que é uma mistura de atacado com varejo.

Recorde. Um estudo feito pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostra que a crise no consumo provocou um fechamento de lojas inédito no varejo em geral no ano passado. Em 12 meses até outubro, diminuiu 9,1% o número de estabelecimentos comerciais do comércio varejista como um todo com vínculo empregatício, um recorde de baixa.

Das 64,5 mil lojas que fecharam as portas em 12 meses até outubro, o segmento de supermercados e hipermercados foi responsável pela maior fatia: 32,6%, ou 15,5 mil pontos de venda deixaram de funcionar. Na sequência dos setores mais afetados estão as lojas de artigos de vestuário (9,7 mil) e de materiais de construção (9,5 mil).

Segundo a economista da CNC, Izis Janote Ferreira, o estudo não permite identificar qual é a situação dos pequenos mercadinhos, porque o critério usado não combina o porte da empresa e o setor.No entanto, ela destaca que, levando-se em conta só o porte do estabelecimento, as microempresas estão entre as mais afetadas, logo atrás das médias.

De acordo com o estudo, as microempresas com empregados formais registraram uma redução de 9,5% no número de lojas em 12 meses até outubro do ano passado comparado com o mesmo período do ano anterior, atrás das companhias médias (-10,4%).

Fonte: Estadão.

     
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