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Com foco na transparência e no trabalhador, UGT renova Conselho Fiscal

O presidente nacional da União Geral dos Trabalhadores (UGT), Ricardo Patah, intermediou a primeira reunião do colegiado do Conselho Fiscal da UGT, que aconteceu nesta segunda-feira, 16/11, em sua sede, em SP. A pauta do encontro: reeleição para presidente do Conselho e secretário do colegiado.

Para Roberto Nolasco, diretor de Finanças da UGT, essa modificação estrutural no Conselho Fiscal da instituição trará uma agenda mais rigorosa, implantando uma dinâmica no cronograma de trabalho e definição de algumas ações. “São 3 novos membros que tomam assento: Marcio Fatel (Federação dos Comerciários da Bahia - Fecombase), Paulo Cesar (sindicato de Construção Pesada do Rio de Janeiro) e Gladir Antônio Bastos (Confederação Nacional dos Bancários – Contec do Paraná)”, informa o diretor.

Gladir Antônio Bastos, que também é presidente da Federação dos Bancários do estado do Paraná e presidente do Sindicato dos Bancários de Cascavel e diretor de assuntos legislativos da Contec, salienta a importância dessa mudança. “Antes eu ocupava o cargo de secretário para os estados do Sul e agora como conselheiro fiscal. Esse revezamento dentro da instituição faz com que a gente possa ajudar a construir os caminhos da central como um todo, contribuindo de todas as formas: ora em cargos mais executivos, ora em cargos mais administrativos, como é o caso do conselho fiscal”, declara dando ênfase para a legitimidade e representação do trabalhador por todo o país.

“A minha perspectiva é de que possamos cumprir com nossa missão estatutária, de acompanhar a aplicação dos recursos arrecadados pela entidade e, evidentemente, zelar para que esses recursos sejam bem aplicados em prol da estrutura da nossa central”, declara Marcio Fatel, da Fecombase da Bahia.

Paulo Cesar, que atua na secretaria-geral do Sindicato de Construção Pesada do Rio, foi indicado pelo presidente da UGT-RJ, Nilson Duarte. “Vai ser um desafio e eu gosto disso. A expectativa é a melhor possível, para que tudo corra na normalidade e que seja tudo de acordo que manda a lei”, pontua.

Mariana Veltri – imprensa UGT

 

Redes de eletroeletrônicos e móveis demitem mais do que montadoras

Depois do boom do consumo de eletrodomésticos e móveis entre 2008 e 2012, a ressaca bateu forte este ano no setor. Sem os embalos do crédito farto, juros baixos e programas de incentivos fiscais do governo, as vendas desabaram e fizeram o varejo cortar cerca de 40 mil postos de trabalho neste ano até setembro. É quase quatro vezes o total das vagas eliminadas pela indústria automobilística no mesmo período (10,9 mil).

Só a líder de mercado, a Via Varejo, dona das marcas Casas Bahia e Ponto Frio, cortou 11 mil trabalhadores. Magazine Luíza e Máquina de Vendas, segunda e terceira no ranking, respectivamente, por enquanto, decidiram não repor as vagas de quem saiu da empresa. E não descartam a possibilidade de demitir nos próximos meses, apurou o Estado.

A falta de confiança do consumidor afeta especialmente a venda de itens de maior valor e deve levar o comércio varejista este ano para o pior desempenho desde 2000, prevê o economista da Confederação Nacional do Comércio, Fabio Bentes (CNC). Esse movimento já é nítido no último resultado da Pesquisa Mensal de Comércio, do IBGE. As vendas em 12 meses até setembro do varejo como um todo caíram 6%. No ano, recuaram 7,4%.

Depois das concessionárias de veículos, as lojas de eletrodomésticos e móveis foram as que tiveram o pior desempenho. As vendas desse setor caíram 13% no ano até setembro, e 9,6% em 12 meses. “A compra de eletroeletrônicos e móveis não é por impulso. A crise de confiança do consumidor e o medo de desemprego afastam a clientela”, diz Guilherme Assis, analista de varejo do banco Brasil Plural.

Se as grandes do setor sentiram o baque, as redes menores, mesmo as mais relevantes nos mercados regionais, não tinham como ficar imunes. A Eletro Zema e a Eletrosom (em recuperação judicial), por exemplo, que têm presença no interior de Minas Gerais, fecharam 17 e 36 pontos de venda, respectivamente. A Darom, de Arapongas (PR), também em recuperação judicial, fechou duas unidades; e a Cybelar, no interior de São Paulo, deve encerrar o ano com dez lojas a menos.

“O número de lojas fechadas este ano até setembro é quase o triplo do que o registrado no ano passado inteiro”, afirma o economista da CNC. Nos primeiros nove meses deste ano, 4.317 lojas de eletrodomésticos e móveis encerraram as atividades no País. No ano inteiro de 2014, foram fechados 1.503 pontos de venda, segundo Bentes.

Para chegar a esses números, o economista cruzou os dados de lojas informantes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) com o total de funcionários que tinha no período. As lojas de eletrodomésticos e móveis deixaram de informar o número de empregados para o Caged porque fecharam as portas ou foram para informalidade.

Crédito. Outra dificuldade enfrentada por essas redes é a escassez de crédito, tanto para os clientes como para financiar suas compras com a indústria. “A falta de crédito está penalizando as varejistas pelos dois lados”, diz Eduardo Terra, presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo. Atraídos pelo rendimento dos títulos do governo praticamente sem risco, os bancos não estão renovando financiamentos de capital de giro para as varejistas.

Diante da falta de recursos, as redes estão se financiando com os fornecedores. Elas buscam prazo mais longos de pagamento e operações de crédito para compra de mercadorias nas quais a indústria entra como avalista do empréstimo obtido no banco. A operação, conhecida como Vendor, era comum nos anos 80, quando o crédito era escasso. Em setembro, segundo o Banco Central, as operações de Vendor atingiram R$ 1,8 bilhão, alta de 34,3% ante agosto.

O Estado apurou que as varejistas estão negociando prazos maiores para pagar fornecedores. “Qualquer cinco dias a mais é lucro. É mais dinheiro em caixa”, diz um gestor de uma gigante do setor. Fontes da indústria confirmaram que o pedido de maior prazo é generalizado entre as redes e que a prática do Vendor foi retomada.

Com perspectivas de um Natal magro e a economia fraca, varejistas admitem que um movimento de consolidação está a caminho em 2016. “A consolidação vai acontecer e será positiva”, diz uma fonte do mercado.

Fonte: Estadão

     
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