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Fecomércio-BA estima queda de até 8% nas vedas do final do ano

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado (Fecomércio-BA) prevê uma redução nas vendas do comércio baiano durante o final do ano na comparação com 2014. Segundo dados levantados pelo jornal Correio, a estimativa é que o setor tenha uma queda de 6% a 8%. A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) já indica redução de 4,1% nas vendas em todo o país, número que representa a primeira redução prevista pela entidade desde o início da série histórica, em 2004. Além disso, o número de vagas temporárias no Brasil deve cair 2,3%, segundo a CNC. Para o presidente da Fecomércio-BA, Carlos Andrade, a preocupação dos consumidores com o mercado de trabalho explica a estimativa. “O comércio é o setor que mais sente quando há desemprego, pois a pessoa tem várias contas para honrar e deixa de consumir até mesmo itens básicos”, afirmou Carlos em entrevista ao Correio.

* Bahia Notícias

 

Número de empresas abertas aumenta 10,7% na Bahia em 2015

Mesmo com as incertezas econômicas, os baianos estão empreendendo mais em 2015 do que em 2014. Segundo o jornal A Tarde, um levantamento feito pelo Sebrae a partir de dados da Receita Federal aponta que 601.886 micro e pequenas empresas foram abertas na Bahia durante o primeiro semestre deste ano, contra 543.470 no mesmo período do ano passado. Os números incluem os microempreendedores individuais e representam aumento de 10,7%. Para o o gestor da consultoria empresarial do Sebrae, Fabrício Barreto, a falta de oportunidades no mercado de trabalho estimula as pessoas a criarem suas próprias fontes de renda. "O fraco desempenho na geração de empregos acaba ajudando na decisão de montar o negócio", explica Barreto ao jornal A Tarde.

* Bahia Notícias

 

Crise impacta a Justiça do Trabalho e leva a casos 'desagradantes', avalia desembargador


Valtércio de Oliveira | Foto: Cláudia Cardozo/ Bahia Notícias

A crise que assola o país afeta o trabalhador diretamente. Essa é a concepção do ex-presidente do Tribunal Regional do Trabalho da Bahia (TRT-BA), desembargador Valtércio de Oliveira. Ele avaliou que a crise financeira que atinge o Brasil terá impactos diretos na Justiça do Trabalho, pois funcionários recorrerão aos tribunais para ter acesso aos seus direitos trabalhistas. “Todas essas ações vem para a Justiça do Trabalho. Até agosto, haviam sido dispensados no Brasil inteiro 550 mil trabalhadores da construção civil. Os shoppings estão vazios. O seguro-desemprego auxilia o trabalhador por dois, três, quatro meses, mas depois, ele vai fazer o que? Essa crise é muito preocupante. A crise, em minha opinião, perdeu o rumo. É preciso que os nossos governantes não sejam tão céleres para gastar o dinheiro público. Esse dinheiro quando é gasto com ações para o desenvolvimento do país é válido, mas o pior é quando sai no ralo da corrupção. O emprego é que traz dignidade para o trabalhador”, avaliou o desembargador. Oliveira diz que um funcionário é o mais afetado, pois o único patrimônio que ele tem para manter sua família é a sua força de trabalho. “Se essa força-trabalho não está sendo contratada para que ganhe um salário e se mantenha, quem sofre automaticamente é ele e a família”, disse. Para exemplificar, ele conta que esteve na Enseada do Paraguaçu, em São Roque. “Eu fiquei impressionado com o projeto, que era grandioso. Eu fui à época com o presidente da Fieb, fomos visitar, com as empresas, projetos que tinham sete mil empregos diretos, sem computar os empregos indiretos. A comunidade pujante. Gente que recebeu uma indenização da Justiça, que recebeu FGTS, que economizou alguma coisa, que abriu salão de beleza, abriu mercadinho, que abriu pousada, restaurante. Quando esses sete mil trabalhadores foram dispensados, o comércio desapareceu. O impacto disso na sociedade é muito grande”, ponderou o desembargador. “Se a justiça do Trabalho não cumpre com seu dever de forma célere, as pessoas deixam de receber aquilo que tem direito, e, muitas vezes, faz com que uma filha vá se prostituir com 12 anos de idade para levar comida para casa. Isso é degradante”, comenta. Ele também diz que a crise pode aumentar os índices de trabalho infantil e trabalho escravo. “O pai está em casa desempregado, então ele manda o menino dele vender alguma coisa, uma bala, doce, queijo em uma praia. A criança que era para estar na escola, está trabalhando. Vender um produto na rua é trabalho. Agora, imagina a criança que tem que ir para o canavial, no corte cana, com facão, com sol a pino? Imagina os empresários inescrupulosos que se aproveitam da situação e dizem ‘olha, nós temos emprego aqui’, enchem um caminhão de gente e chegam lá, veem que é trabalho escravo. A pessoa trabalha e não tem nem alimento e nem espaço para dormir. Dorme debaixo de lona, ao relento. Isso é preocupante. Eu acho que nós devemos sempre aprender com a história. Nossos governantes precisam ler um pouco mais”, finaliza.

*Bahia Notícias

     
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